Morador de Osasco e pertencente a equipe Pedal Mania, Jordano Ponzetta quer despertar a atenção de políticos e da sociedade para a importância de políticas públicas e investimentos para as pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, de trabalho ou até mesmo de lazer na região oeste
A bicicleta como transporte já é realidade nos grandes centros, ainda que esse movimento seja um tanto novo no Brasil. Mas é preciso algum malabarismo das autoridades políticas para que o ciclista tenha alguma segurança no trânsito. E segurança é um dos temas que despertou o jovem Jordano Ponzetta a se lançar num desafio social.
Apaixonado por bike e atento às questões públicas relativas, ele integra a equipe Pedal Mania e que vive, no dia a dia, todas dificuldades e riscos que o ciclista enfrenta . O sistema viário é padronizado para os veículos motorizados, só que agora esse sistema está sendo colocado em xeque pelo fenômeno ciclismo.
Jordano é de Osasco, de família italiana que vem de anos distantes e, por conta da formação profissional tem uma visão bem ampliada dos problemas que o ciclista enfrenta. O ciclista osasquense é especialista em transporte, turismo e hotelaria, tem pós e MBA em marketing e, então, canaliza todo esse conhecimento num projeto abrangente por um ciclismo social. “A ideia nasceu a partir do momento que percebi o crescimento de ciclistas no trânsito e enfrentando os carros; e vi a falta de infraestrutura das cidades e o risco diário desses que usam a bicicleta como meio de transporte”, explicou.
Ele tem um mapa viário de toda a região e aponta o despreparo urbano. No projeto, indica soluções para que, pouco a pouco, a bicicleta seja adotada como transporte regular e que passe a contar com recursos das leis de trânsito e do sistema viário.Ele sabe que o assunto exige estudos profundos, mas adianta que nada é assim tão medonho. Para Jordano, criatividade e vontade política são suficientes para a solução. Só que o moço não fica nisso. Ao apresentar o projeto de mobilidade, abre o leque do ciclismo para outras ações.
Ele apresenta o ‘Cicloativismo, a bike como instrumento sócio-educacional’.
O que isso significa? Indica que o projeto vai além das ruas e avenidas para transformar-se num polo de atividades, principalmente nas regiões carentes. “O ciclismo é uma atividade em grupo e isso amplia o relacionamento. Mas o projeto é levar esse pertencimento às comunidades da periferia, por exemplo. Com atividades permanentes, será possível formar grupos de pedal e, a partir daí, trabalhar aqueles que se destacarem para competições. Sim, um time de bike está nos planos”, completou.
Com esse projeto em mãos, Jordano vai de bike atrás de empresas e parcerias. “Temos alguns contatos e estamos confiantes que o Cicloativismo será uma grande ferramenta de cidadania. Vamos trabalhar com escolas públicas, com entidades sociais e pedalar sempre por uma sociedade educada e sadia”, concluiu.
Mais informações sobre esse cicloativista, basta buscar por Jordano Ponzetta nas redes sociais.
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