No sábado, 19 de março, das 10h às 12h, o coletivo Casaviva – cultural e ambiental Osasco (Ponto de Cultura) realizará no calçadão da Rua Antônio Agu o ato “Defender a água agora, antes que ela acabe”. A concentração inicial será em frente à estação da CPTM e contará com atividades culturais, tais como música com o cantor Dorgi, poesia autoral com a escritora poeta Vera Lúcia Godoy, performance com Rosi Cheque e, também, participação de Samantha Alves, professora, catadora, ecologista e coordenadora do movimento Ciclo Infinito Consciente. Dentre os convidados representantes de instituições religiosas, do terceiro setor e de movimentos sociais como a Ação pró Vida Animal e Meio Ambiente – AVAMA e Centro de Ação Socioambiental – CEASO.
No dia 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água e neste ano a ONU põe em discussão o tema “Águas subterrâneas: Tornando o invisível visível”. Escondidas sob os nossos pés, as águas subterrâneas enriquecem vidas, apoiando o abastecimento de água potável, sistemas de saneamento, agricultura, indústria e ecossistemas. Até 2030 o acesso à água potável e ao saneamento deve ser garantido a todos. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada.
“Todas as pessoas podem e devem se envolver diretamente para promover a qualidade da água. A promoção da cooperação pela água é fundamental também para a paz mundial. A qualidade e a quantidade de água que consumimos tem relação direta com o lixo que produzimos. Reciclamos muito pouco e grande parte do que poderia ser reciclado ajudando no sustento de milhares de famílias vai parar no Aterro Sanitário, nos córregos e Rio Tietê, nos terrenos baldios. Por isso, é importante o incentivo à reciclagem. Osasco tem EcoPontos e Mini-EcoPontos espalhados por toda a cidade, funcionando de segunda a sábado e alguns até às 22 horas. O ato de reciclar ajuda bastante a combater a poluição da água, do solo e do ar.”, sintetizou Carlos Marx, coordenador do coletivo Casaviva.
O desperdício de alimentos também prejudica a água, afinal a agricultura e a segurança hídrica estão interconectadas. Um levantamento recente da ONU mostra que o Brasil desperdiça anualmente cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos. E, aproximadamente, 80% desse desperdício ocorre no manuseio, no transporte e nas centrais de abastecimento.
As Nações Unidas pedem que todos se envolvam em ações para acabar com a cultura de jogar fora os alimentos não consumidos e ajudar a enfrentar a tripla crise planetária: mudanças climáticas, perda da natureza e poluição.
A Casaviva convida a todos a reciclar e a “plantar água” na cidade, ou seja, a cuidar e proteger as nascentes, proteger a mata ciliar, descartar o lixo corretamente etc. A reutilização de materiais e a redução do lixo seco é essencial para evitar a sobrecarga de resíduos na Terra.