Com radares, mortes no trânsito caem em Osasco

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Um das explicações na queda no número de mortes foi a implantação de radares nas principais vias da cidade de Osasco nos últimos meses. Os equipamentos ajudaram a coibir a velocidade de motoristas que depois da retirada dos radares abusavam em vias de pouco movimento


 

Osasco apresentou queda no número de mortes no trânsito nos oito primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pelo InfosigaSP, do governo de São Paulo.
Entre janeiro e agosto deste ano foram 33 mortes (4.7 mortes a cada 100 mil habitantes), queda de 30,33% em relação ao mesmo período de 2017, quando foram registradas 43 mortes. Osasco tem cerca de 700 mil habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Barueri, o índice de mortes a cada 100 mil habitantes supera Osasco. A cidade, que tem 270 mil habitantes, registrou 19 mortes em decorrência do trânsito nos oito primeiros meses de 2018, o equivalente a 7.03 mortes a cada 100 mil. Em Cotia, com 245 mil habitantes, no mesmo período (agosto a janeiro de 2018), foram 27 óbitos (11.02 mortes a cada 100 mil). Em Carapicuíba, com 398 habitantes, foram 23 mortes no período comparado (5.77 mortes a cada 100 mil).
A exemplo de Osasco, Barueri, Cotia e Carapicuíba também são cortadas por rodovias. Vale destacar que parte das vítimas de acidentes que acontecem nas estradas que cruzam o município é levada para o Hospital Regional, situado em Presidente Altino. Sendo assim, quando há óbitos durante a internação, os números entram para as estatísticas da cidade.
As políticas de mobilidade urbana, as ações de conscientização para tornar o trânsito mais seguro adotadas pela atual administração, bem como o aumento e qualificação do efetivo de agentes de trânsito, contribuíram para a redução dos índices.
Além disso, com a implantação da fiscalização eletrônica, houve uma notória redução de velocidade nas avenidas do município. Isso se deu, pois sem fiscalização, as velocidades registradas muitas vezes ultrapassavam o limite da via. Já com a implantação da fiscalização eletrônica isso automaticamente foi reduzido.

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