O Conselho Tutelar de Osasco, por meio da Comissão Permanente da Criança, do Adolescente, da Juventude e da Mulher, realizou na noite desta segunda-feira (3) a prestação de contas referente ao período de janeiro de 2024 a janeiro de 2025.
A audiência foi conduzida pela vereadora Elsa Oliveira (Podemos), presidente da Comissão, com secretariado da vereadora Stephane Rossi (PL). Estiveram presentes os vereadores Elania Silva (PSD), Heber do JuntOz (PT), Pedrinho Cantagessi (União), Rodolfo Cara (Podemos), Sérgio Fontellas (Republicanos) e o presidente da Câmara, Carmônio Bastos (Podemos).
Mais de 7.600 atendimentos registrados pelo Conselho Tutelar
De acordo com os conselheiros, que apresentaram os dados com base no Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA), mais de 7.600 atendimentos foram realizados em Osasco no período de um ano.
O Jardim Veloso, localizado na Zona Sul da cidade, foi o bairro com maior número de ocorrências, totalizando 149 casos de violações de direitos de crianças e adolescentes.
Negligência familiar lidera os tipos de violações
Segundo os dados, a negligência familiar é a principal forma de violação registrada em Osasco, com mais de 400 ocorrências. Essa situação pode gerar impactos físicos, emocionais e psicológicos nas vítimas.
A vereadora Elsa Oliveira destacou:
“É fundamental reconhecer o trabalho essencial dos conselheiros, que enfrentam desafios complexos todos os dias.”
Câmara destaca importância do fortalecimento da rede de proteção
Durante a sessão, os vereadores usaram a tribuna para reforçar o papel do Conselho Tutelar e da rede de apoio às crianças e adolescentes. O presidente da Câmara, Carmônio Bastos, afirmou:
“Se for necessário mudar a legislação para fortalecer a atuação do Conselho, vamos fazer.”
Conselho Tutelar de Osasco: estrutura e funcionamento
Atualmente, Osasco conta com 20 conselheiros titulares e 20 suplentes, distribuídos em quatro unidades: duas na Zona Norte, uma no Centro e uma na Zona Sul.
Antes do encerramento, os conselheiros e representantes do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) responderam a perguntas do público e dos vereadores.