Apesar da taxa de desemprego entre os jovens ser a maior dentro da população brasileira, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –, o Programa de Socioaprendizagem proporcionou um cenário diferente em relação à inserção de jovens no mercado de trabalho em 2018.
De acordo com o Espro – Ensino Social Profissionalizante, instituição que atua com o programa Jovem Aprendiz em todo o Brasil, houve um aumento de 25% em Osasco no número de admissões de adolescentes neste formato de contratação no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado.
“O setor bancário foi um dos que mais contrataram jovens no período. Mas, em geral, notamos que as empresas têm notado o valor de se contribuir na formação de novos talentos e de garantir segurança jurídica ao adotar o Programa Jovem Aprendiz”, afirma Paulo Vieira, gerente de Marketing e Relacionamento do Espro.
A condição de Aprendiz tem dois aspectos fundamentais: o primeiro é que o jovem recebe uma formação técnico-profissional e a condição obrigatória para isso é que ele frequente o ensino regular ou já tenha concluído o ensino médio; o segundo aspecto é que ele ingresse no mundo do trabalho com registro em carteira, salário e demais direitos estabelecidos pela Lei do Aprendiz nº 10.097/00. Das muitas formas de trabalho no país, este é o que melhor protege e favorece a inserção de jovens ao mundo corporativo.
Ainda segundo Vieira, “nos últimos anos, muitos jovens adiaram a entrada no mercado de trabalho para priorizar os estudos. Com o programa Jovem Aprendiz, eles conseguem uma renda que os ajudam durante esta crise do país e, principalmente, ganham aprendizado corporativo nas atividades práticas e teóricas que o programa propõe”.