Ponteira talentosa, ela pode ser chamada de antigona no São Paulo porque vem lá das bases do extinto Grêmio Recreativo Barueri; certo, mas isso valendo somente quando comparando os 25 anos dela com a média de idade da equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães – média de 21 anos. O Tricolor enfrenta a Superliga quase que com uma formação sub 20. Nesse aspecto, os 25 anos de Maira sobressaem. Mas no geral, olha aí uma jogadora entrando forte na vitrine da nova geração do vôlei brasileiro.
Barueri faz uma campanha mediana no nacional, sexto colocado com 7 pontos para duas vitórias, quatro derrotas e um jogo a menos – no último dia 27 enfrentaria o Flamengo mas a partida foi adiada para a próxima terça, 8, por causa do coronavírus no time carioca.
A primeira fase segue e nesta sextona as novinhas enfrentam o Brasília Vôlei em Taguatinga, jogo que começa às 17h pela oitava rodada. Na terça passada a equipe recebeu o Praia Clube e levou de 3 a 1, mas o que pesa nessa derrota é por ser a quarta seguida. Barueri iniciou o nacional com 3 a 0 no Fluminense, depois 3 a 1 no São José dos Pinhais; na sequência, só trombadas e na pior: Osasco 3 a 0, Sesi Bauru 3 a 2, Itambé Minas 3 a 0 e Praia 3 a 1. Agora contra o Brasília, mesmo na casa do adversário as novinhas têm pegada para assinar o placar e quebrar essa série negativa. E elas precisam muito disso, já que retornam para casa naquela atenção para terça-feira contra o Flamengo.
A capitã lamenta que o time ainda venha errando barbaridade, dando muitos pontos de graça para a outra quadra; isso à parte, o destaque é que as novinhas têm um volume de jogo muito forte e, sobre isso, Maira adverte que conforme elas forem ajustando a mão e corrigindo as falhas, problema para quem estiver do outro lado da rede. Entre os doze times no nacional, Brasília é o antepenúltimo da classificação e, tecnicamente, não leva favoritismo mesmo jogando em casa. Se Barueri sustentar a força mostrada contra o Praia e sem tantos erros, chances quebrar a série negativa; na contramão disso, se persistir nos erros pode dar a vitória para o dono da casa. Voltando à capitã das novinhas, Maira Cipriano Claro saiu das bases do extinto GRB para o Bradesco Osasco, voltaria para o Grêmio Recreativo Barueri, de onde se lançaria na carreira profissional via Sogipa e Pinheiros; então retornaria Barueri que era Hinode e, agora, paga a segunda temporada na casa como São Paulo.
8ª RODADA-
hoje
17h Brasília Vôlei x São Paulo Barueri
19h Sesc Flamengo x Sesi Bauru
21h30 Praia Clube x Osasco – adiado
sábado, 5
17h São Caetano x Fluminense
19h São José dos Pinhais x Itambé Minas
21h30 Pinheiros x Curitiba Vôlei
Terça, 8, jogo adiado da 6ª rodada
21h30 Flamengo x São Paulo Barueri