Delegado diz que investigação sobre morte de Vergínio será longa

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Fonte: G1

A Polícia ouviu nesta sexta-feira (21) os depoimentos de duas testemunhas do assassinato do secretário dos Transportes e Mobilidade de Osasco, Osvaldo Verginio da Silva, de 55 anos.

O político foi morto na madrugada de quinta (20), quando voltava de uma confraternização. Ele estava num carro, um Toyota Corolla preto, com seu motorista e a mulher do funcionário.

O casal viu dois criminosos executarem a tiros o político. Eles prestaram depoimento por cerca de uma hora, mas as declarações, segundo a Polícia Civil, não acrescentaram muito à investigação.

Tanto o motorista quanto a mulher dele revelaram que não conseguiram ver o rosto do atirador.

Segundo o delegado responsável pelo caso, todos os elementos colhidos são peças importantes. Ele prevê uma investigação longa, que vai se aprofundar nas relações e nos conflitos em que o secretário, com experiência política de vários anos, atuou.

Os assassinos, que fugiram após o crime, ocupavam outro veículo, um Volkswagen Saveiro branco. Dos 11 disparos feitos pelos criminosos, seis atingiram Verginio, que morreu. Ao menos dois tiros feriram de raspão a esposa do motorista, que sobreviveu.

Segundo as testemunhas, os criminosos não usaram máscaras. Um deles ainda estava com uma pistola com silenciador.

Câmeras de segurança registraram o carro do secretário sendo perseguido pelo veículo dos bandidos, o que reforça a tese de que houve execução.

O corpo do secretário foi enterrado no final da tarde de quinta em Osasco.

Nesta tarde, peritos analisaram o local do crime e recolheram cápsulas disparadas pelo assassino.

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