O vôlei feminino de Osasco que hoje puxa o carro esportivo da cidade, surgiu em meados dos anos 90 dobrando com o basquete feminino, ambas modalidades sob bandeira do BCN que mais tarde seria Finasa.
E foi nesse último ciclo que o esporte osasquense sofreria abalos profundos. A chegada do Finasa aposentou o BCN e impactaria o basquete feminino não muito depois: em 2000, o Bradesco decide romper com o profissional e trabalhar apenas com as categorias de base. Feito isso, o Finasa Basquete desaparece do garrafão profissional.
A marca continuaria com o vôlei feminino até 2009, quando sairia definitivamente de quadra. Depois desse bisturi, Bradesco só nas bases. No entanto, duas décadas depois tem movimento por retorno ao profissional – e começou com o vôlei feminino.
Na temporada passada e com Osasco em período de escassez financeiro, o Bradesco decide retornar à camisa do vôlei feminino, ação que continua. A equipe disputa o Campeonato Paulista, parte agora para a segunda partida semifinal contra o Pinheiros e, quem viu os 3 a 0 de terça-feira no Liberatão de Presidente Altino, certamente viu o Bradesco majoritário decorando o ginásio.
De volta ao vôlei, então o banco dá mais um passo e, dessa vez, resgatando o basquete adulto. O Campeonato Brasileiro está em andamento e o Bradesco é uma das grandes novidades. Estreou na classificatória disputada em Recife pela Conferência Heleninha e já finalizada – a equipe do Jardim Cipava fechou em segundo lugar, vaga garantida para as quartas de final que serão no Rio de Janeiro.
Então é isso, o Bradesco Osasco de volta ao vôlei feminino e também ao basquete feminino profissional, mantendo o trabalho de base no Jardim Cipava com as duas modalidades disputando todas divisões do Campeonato Paulista. E ainda sobre o garrafão, esse retorno do Bradesco pode até ser planejamento para um passo além – a Liga de Basquete Feminino.
