O “Impacto da Pandemia na Geração do Emprego e da Renda” foi o tema de mais um encontro realizado pelo PSB de Osasco, em parceria com a Fundação João Mangabeira (FJM). O evento aconteceu na noite de terça-feira (31), pelo Zoom, e contou com a participação do ex governador Márcio França, presidente nacional da Fundação João Mangabeira (FJM), de Carlos Amashta, empresário, ex prefeito de Palmas (TO) e diretor da FJM, do jurista Augusto de Arruda Botelho, especialista em Direito Penal, do professor Mário Luiz, diretor financeiro da FJM, da presidente do PSB de Osasco, professora Tereza Santos, do vereador Julião (PSB), de membros da Executiva Nacional e Municipal do partido, entre outras lideranças políticas do PSB.
O professor Mário Luiz Guide abriu o encontro que faz parte de uma série de debates e discussões que o PSB tem realizado com base no seu “Projeto de Autorreforma”, visando propor soluções para os principais problemas do país.
Ao falar sobre tema, o ex governador Márcio França e pré-candidato ao governo de São Paulo disse que além de tratar da questão emergencial da pandemia é preciso pensar no pós pandemia. “São Paulo teve um avanço importante na vacinação mas registrou os piores índices de mortalidade e desemprego e não pensou em alternativas para frente”, afirmou França. Ele acredita que o grande desafio agora é buscar alternativas criativas para gerar empregos e promover qualificação profissional.
O doutor Augusto Arruda, fez uma reflexão não muito otimista da atual situação do país e acredita que, a curto prazo, não teremos uma solução. Na sua avaliação, os mecanismos adotados pelo governo federal para a conter a crise econômica e gerar emprego e renda foram e continuam sendo ineficazes. “A taxa de desemprego continua crescendo e hoje é de 14,7%, um dos piores índices registrado no país”, informou Arruda. Para ele, “o governo federal não consegue ter foco para tratar da economia, para tratar de reformas importantes, como a tributária. Os preços não param de subir, o número de desempregados e de pessoas em situação de rua aumentam a cada dia e o governo federal não consegue aprovar medidas importantes, uma completa ineficácia”, ressaltou o jurista.
Já o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amashta tem uma visão mais otimista e acredita que é preciso buscar novas formas de desenvolvimento através da economia criativa, estimulando ações que possam gerar renda, criar empregos e promover o desenvolvimento econômico local. Ele afirmou que a pandemia trouxe mudanças significativas nas relações trabalhistas como a implantação do home office pelas empresas. “Estamos vivendo o futuro e o passado nunca mais voltará. Nós temos que se adequar a esses novos tempos, só assim seremos vitoriosos”, ressaltou Amashta.
