Já parou para pensar que o tempo todo, a cada minuto, estamos fazendo escolhas? Acordar cedo ou continuar na cama. Tomar café ou leite. Qual roupa vestir, qual caminho percorrer, tudo gira em torno das nossas escolhas.
Tem pessoas que decidem não se casar, preferem percorrer a caminhada sozinhos. Outros não querem ter filhos, dizem que é muita responsabilidade. São escolhas.
As escolhas são particulares, variam de acordo com a verdade, com a realidade de cada um. Isso não significa que a sua verdade é melhor ou pior do que a do outro, é apenas a sua escolha. Não podemos julgar as escolhas alheias. Não temos como saber a dor do outro, o motivo pelo qual fez com que ele tomasse tal decisão. Só ele, só você sabe a verdade que passa dentro do seu coração. Claro que ficamos expostos a escolhas erradas, não tem como acertar sempre, cada decisão, uma consequência.
Ainda assim, não devemos apontar, condenar a escolha do outro. Não temos o direito de achar que nossa verdade é superior a de terceiros. Ela é nossa, de cada um. Não queiramos impô-la ao outro.
Dentro do contexto filosófico, a verdade é relativa, varia de acordo com a visão, contexto que cada um tem ou se encontra.
Infelizmente hoje, vivemos em um cenário em que as pessoas lutam para convencer o outro, que a sua verdade é a correta, que a verdade do outro não tem sentido, é errônea.
Devemos tomar cuidado para não nos tornarmos donos da verdade. Mas procuremos ser, exemplos da verdade a qual acreditamos.
