Escritor de Osasco lança livro sobre a importância da música

Correio 2 Destaque

De acordo com um estudo feito pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), o tempo gasto ouvindo música durante a pandemia aumentou consideravelmente. Mundialmente, as pessoas passam uma média de 18,4 horas por semana ouvindo música, isso equivale a 368 músicas de três minutos.

Quantas vezes, por exemplo, você lê o mesmo livro ou assiste a mesma aula, por melhor que ela seja? Uma, duas ou três no máximo? E quantas vezes você ouve a mesma música? Dez, cem ou mil? E você já se perguntou por que ler um mesmo livro mais de uma vez parece muito, mas ouvir a mesma música centenas de vezes, não é? Segundo o teólogo, Rodrigo Moraes, essa resposta é bem direta e profunda. “Você lê o livro, mas a música lê você. Essa é a profundidade contida na música e por isso, ouvimos repetidamente sem cansar. Ela tem o poder de expressar exatamente o estado da nossa alma, e fluir em palavras e harmonia aquilo que estava oculto em nosso coração”, explica Rodrigo.

Com esse teor de profundidade, podemos entender que o grande segredo da vida não está em encontrar explicação lógica e processual para tudo o que acontece, mas tudo se resume em apenas encontrar o ritmo. Muitas coisas na vida não foram feitas para serem explicadas, mas apenas para serem sentidas, e por isso a música é tão relevante na realidade do ser humano, porque ela te permite sentir profundamente.

Rodrigo dá um grande exemplo sobre essa profundidade “Coloque as duas mãos sobre a sua cabeça. O que você sente? Se você estiver saudável, provavelmente não sentirá nada. Agora coloque a mão sobre o seu coração. O que você sente? O seu coração tem ritmo e essa é a melodia da vida” – resume. 

Um outro conceito bem interessante que o teólogo traz no seu livro “Música, arte e adoração”, é sobre a diferença entre falar e cantar, você consegue imaginar? Além de todas as singularidades, existe ainda uma diferença conceitual. Segundo Moraes, quando você está falando e outra pessoa fala junto com você, isso gera uma interrupção, e certamente uma grande deselegância. Mas, se você estiver cantando e outra pessoa cantar junto com você, isso gera uma harmonia que agrega. Os antigos, por exemplo, se referiam a música com a forma geométrica de um círculo, isso porque ela não começa e não termina, não tem pontos de interrupção e representa no seu aspecto mais subjetivo a própria eternidade.

A música é um dos principais instrumentos para alcançar as pessoas, uma grande forma de arte que atinge todas as raças, idades, culturas, exercendo um importante poder de influência sobre o ser humano. Mas, ainda de acordo com o escritor, com o tempo, a música perdeu o poder de comunicar a todos e foram construídas barreiras, dividindo a música em segmentos e a proposta do livro é explodir essas paredes e expandir a arte. Todas essas reflexões e questionamentos são abordados pelo Rodrigo nessa incrível obra, “Música, arte e adoração”. Para fazer mais sobre o livro e adquiri-lo acesse: www.rodrigomoraespastor.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *