Estudo mostra que apostadores acompanham em média três esportes diferentes
Foto: AdrianaGois/Pìxabay
O processo de regulamentação das apostas esportivas segue adiante, com o Ministério da Fazenda definindo as regras para as companhias operarem no Brasil. Alguns esforços, portanto, estão sendo realizados para entender o perfil do jogador no país atualmente.
Levantamento recente da ENV Media revelou detalhes interessantes sobre o comportamento e as preferências dos apostadores. Os dados do estudo, realizado com 642 usuários da casa de apostas KTO, mostram um alto engajamento entre os apostadores. Cerca de 50% dos jogadores realizam apostas semanalmente, enquanto 21% jogam todo dia.
Entre os principais achados está o fato dos apostadores se mostrarem bem informados. 44% dedicam de 30 minutos a 1 hora realizando pesquisas antes de tomar suas decisões. Além disso, 46% revelou ter aprendido a apostar via conteúdos do Youtube e 51% por meio dos tutoriais das próprias casas de apostas.
O futebol é o esporte mais popular nas apostas, como seria fácil de prever: 94% dos usuários investem na paixão número um do país. Porém, há uma diversificação crescente. O basquete é a segunda modalidade com mais público interessado, 28% do total. Os e-Sports, competições de videogame que têm ganhado notoriedade, atraem 29% dos jogadores. Em média, o apostador brasileiro investe ativamente em cerca de três esportes diferentes.
A maioria dos apostadores (59%) afirma que o potencial ganho financeiro é o principal incentivo para suas apostas. Por outro lado, a emoção adicional proporcionada pelas apostas durante os eventos esportivos foi a maior motivação para 19% dos participantes.
Esta última resposta vai ao encontro de outro resultado do estudo. Apenas 15% dos usuários fazem suas apostas exclusivamente ao vivo. A maior parte deixa seus palpites prontos antes do jogo (51%), enquanto 34% aposta em ambos os momentos.
Na hora de escolher onde apostar, alguns aspectos se destacam para a decisão dos usuários. Bônus atraentes são um fator crucial para 71% dos entrevistados, enquanto 59% valorizam uma interface amigável.