Grande SP e mais cinco regiões melhoram e passam à fase amarela

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Com a queda no número de internações pela terceira semana consecutiva e a abertura de novos leitos hospitalares, dez regiões do Estado avançam para fases menos restritivas e uma regride para a etapa vermelha, com regras mais severas. A mudança foi anunciada nesta sexta-feira (5) pelo governo na 21ª reclassificação do Plano São Paulo, que estabelece regras para a retomada das atividades econômicas. As medidas começam a valer a partir deste sábado (6).

As regiões que avançaram da fase laranja para amarela são Região Metropolitana, Registro, Araçatuba, Baixada Santista, Presidente Prudente e Campinas. De acordo com a secretária de desenvolvimento econômico, Patrícia Ellen, houve melhoria também nas regiões Barretos, Ribeirão Preto, Marília e Taubaté – que passaram da fase vermelha para a laranja. Araraquara regride para a fase vermelha.

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, ressaltou que as regiões que estão classificadas na fase amarela têm indicadores “muito distintos” das que estão classificadas na fase laranja. “O vírus circula de forma muito intensa nas regiões classificadas como laranja”, disse.

O coordenador executivo do órgão, João Gabbardo, disse que as recomendações seguem de acordo com os cenários epidemiológicos. “A região metropolitana teve uma redução no número de internações, o que gerou a possibilidade de ir para a fase amarela. Por outro lado, outras regiões do interior permanecem na fase vermelha, com uma situação grave”, afirmou.

Segundo Gabbardo, as recomendações para quem está na fase amarela é de que, após as 22h, funcionem somente serviços essenciais. Para quem está na fase laranja, a orientação é de que permaneçam somente os serviços essenciais a partir das 20h.

O governo de São Paulo anunciou ainda a entrega de um 1,1 milhão doses da vacina do Butantan no país, no centro de logistica do Ministério da Saúde, em São Paulo. O governador João Doria (PSDB) afirmou ainda que o Ministério da Saúde desabilitou mais de três mil leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) específicos para o tratamento da covid- 19 em todo o estado.

Ainda segundo o governador, mesmo com a segunda onda, nova variante e o agravamento da pandemia no país, o ministério teria tomado um decisão de viés político. Ao todo, o estado de São Paulo perdeu 3.258 leitos financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

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