Mãe gentil?

Colunistas Oscar Buturi

Já podeis, da Pátria filhos, ver contente a mãe gentil. Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil! Os grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil. Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil. Não temais ímpias falanges que apresentam face hostil. Vossos peitos, vossos braços são muralhas do Brasil. Parabéns, ó brasileiro, já com garbo varonil! Do universo entre as nações resplandece a do Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.

Ah… se nossos hinos pudessem, de fato, ser como espelhos de nossa realidade! Nossa “mãe gentil” não tem tratado seus filhos com o amor e carinho esperados. Uma mãe abraça, cuida, protege, defende, inclui, busca o desgarrado. A mãe pacifica, promove a união e repele a contenda.

A missão de mãe, como se vê (e eu apenas apontei algumas poucas responsabilidades) não é simples, muito pelo contrário. Talvez não seja apropriada a comparação.

Com os tempos que estamos vivendo e os ventos que sopram sobre nós, a referência de mãe é muito alta para o Brasil.

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