Mototáxi e motofrete: Câmara de Carapicuíba debate regulamentação em nova Audiência Pública

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Projeto de Lei prevê formalização da atividade e pode reduzir em até 50% os crimes cometidos com motocicletas

A Câmara Municipal de Carapicuíba realizou, nesta quinta-feira (18), mais uma Audiência Pública sobre a regulamentação das atividades de mototáxi e motofrete na cidade. O debate gira em torno do Projeto de Lei nº 3.512/2025, que pretende legalizar e organizar o setor, com impactos esperados na segurança pública e na mobilidade urbana.

O encontro foi pioneiro na região e contou com a presença de profissionais da categoria, agentes de segurança, representantes de sindicatos, membros do Executivo e vereadores.

Regulamentação de mototáxi e motofrete avança em Carapicuíba

Segundo informações apresentadas durante a audiência, a formalização do serviço pode reduzir em até 50% os crimes cometidos com uso de motocicletas, como furtos e assaltos. A proposta é tratar com seriedade uma atividade que já é praticada no município, mas que hoje ainda opera de forma irregular.

A audiência foi presidida pelo vereador Prof. Naldo (PT) e teve a participação de:

  • Bruno Marino (PODE)
  • Álvaro Abílio (UNIÃO)
  • Vanessa Maia (PSDB)
  • José Carlos Adão (PSD)
  • Flavinho Ampermag (PSD)
  • Arlen Santos (PODE)
  • Vice-prefeito Guto José (PODE)

Projeto de Lei nº 3.512/2025 e próximos passos

O debate sobre a regulamentação do transporte remunerado de passageiros e mercadorias por motociclistas começou com o Requerimento nº 99/2025, de autoria do Prof. Naldo. A proposta foi encaminhada ao Executivo, que respondeu por meio do Ofício nº 1.090/2025, sinalizando que está estudando a questão com atenção.

Atualmente, o esboço do Projeto de Lei já está disponível no site da Câmara, onde também pode ser assistido o vídeo completo da Audiência Pública. A proposta ainda será discutida em duas sessões plenárias antes de seguir para sanção do prefeito José Roberto (PSD).

Por que regulamentar mototáxi e motofrete em Carapicuíba?

  • Legalização de profissionais autônomos
  • Mais segurança para passageiros e entregadores
  • Fiscalização e padronização dos serviços
  • Redução da criminalidade envolvendo motocicletas
  • Fomento à geração de renda na cidade

A regulamentação de mototáxi e motofrete pode servir como modelo para outros municípios da região metropolitana e do estado de São Paulo, trazendo organização, segurança jurídica e oportunidades de trabalho formalizado.

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