Neste ano, foi lançado o livro Os Doze de Osasco, Uma História de Fé, Samba, Suor e Cinema, de autoria de Orlando da Silva coletivamente com os co-autores, uma narrativa poderosa sobre o impacto da falta de lazer e cultura num bairro esquecido de Osasco, e como um grupo de jovens decidiu transformar essa realidade. A obra destaca o surgimento de um movimento cultural vibrante, liderado por doze amigos que, ao longo dos anos, fizeram história através de atividades culturais e esportivas.
Orlando da Silva, o autor e narrador da obra e os co-autores, compartilham memórias e reflexões de como esses doze amigos se uniram para organizar peças de teatro, excursões, sessões de cinema, campeonatos de futebol, e muitas outras iniciativas que trouxeram vida e cultura para uma região até então carente de oportunidades de lazer. O livro revela a força da coletividade e da criatividade como formas de resistência em um cenário adverso.
A história dessas doze figuras não apenas reflete a evolução cultural de Osasco, mas também serve de exemplo para tantas outras comunidades pelo Brasil. Eles mostraram que é possível, através da união e da paixão pela arte, transformar vidas e criar um legado duradouro. A narrativa é permeada por temas como fé, samba e cinema, que são simbolicamente representativos da identidade do grupo e das raízes afro-brasileiras presentes em suas atividades.
Os Doze de Osasco não é apenas uma homenagem a esses pioneiros da cultura local, mas também um convite à reflexão sobre o papel da cultura como ferramenta de transformação social. O livro de Orlando da Silva serve como um tributo à resistência cultural e ao poder das pequenas iniciativas que, quando movidas pela paixão, podem deixar marcas profundas em uma comunidade. Prova disso estão no resgate de inúmeras fotos de cartazes do Cineclube Mazzaroppi do Novo Osasco e de outras diversas ações promovidas na época, que constam no livro.
Os Doze de Osasco chega em um momento oportuno, num cenário em que o debate sobre o acesso à cultura e o fortalecimento das raízes comunitárias está mais vivo do que nunca. Ao recontar a história de como doze jovens conseguiram romper as barreiras impostas pela falta de infraestrutura cultural, o livro acaba servindo de inspiração para novas gerações que buscam criar movimentos de transformação em suas comunidades.
A obra também toca em temas relevantes como a resiliência, a resistência cultural e a importância de espaços alternativos para o desenvolvimento artístico. Em tempos de crescente urbanização, onde muitas áreas ainda carecem de políticas públicas eficazes para o lazer e a cultura, a história desses doze amigos é um lembrete poderoso de que a iniciativa comunitária pode fazer a diferença.
O livro, Os Doze de Osasco é um material histórico, importante registro da cultura da cidade. Mas não é o único. Em breve vou te apresentar uma outra obra, lançada por aqui, tão importante quanto. Uma prova de que Osasco, mesmo que por aparelhos, respira Arte.
Os Doze de Osasco terá uma nova edição lançado pela Lei Paulo Gustavo e pode ser encomendado pelo WhatsApp 11 997874316.
Até a próxima pessoal!!!
Sensacional,
Muitas pessoas participaram desse movimento inclusive os pais desses e de todos que são pertencentes a este contexto que transcendeu as barreiras culturais, sociais, políticas e alternativas entre as ruas, bairros e a cidade e de uma sociedade em outrora.
parabéns pela matéria e o espaço a este ícone representante de uma juventude e das famílias que buscaram seus objetivos e conquistas através do estudo, trabalho e a Fé.
Cultura a qualquer custo resulta em doutrinação esquerdista. Não vai funcionar novamente. Sem querer desmerecer as pessoas que se envolveram nesse projeto, mas foram enganados. Se continuam pensando como outrora, estão cegos e surdos para a realidade. É uma graça valiosíssima aprender com os erros dos mais velhos, fico agradecido a Deus, a Nossa Senhora e às Sagradas Escrituras ser esse o meu caso. O panomorama político é o mais desalentador possível, estamos sendo governados pelas piores autoridades que poderiam nos governar. Só que isso é um chamado para o crescimento de intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, de crescimento na vida de santidade, conforme a tradição católica. A solução não é humana e não é política, a solução é o retorno à tradição católica, à piedade e ao desapego do mundo. Discursinho socialista, da teologia da libertação, que é uma terrível heresia, não move mais ninguém. Progressismo é pecado, socialismo é pecado, teologia da libertação é pecado. Nós católicos estamos instruídos e despertos. Estou atento às movimentações do inimigo e estou achando graça. Eles vão desperdiçar tempo e dinheiro tentando promover um novo “start” no projeto de poder deles, porém, não vai dar certo. Em paróquias, em ambientes católicos, eles não têm chance alguma novamente. Eles teriam alguma chance no ambiente estudantil, de escolas públicas e privadas, incluídas as universidades – se não existisse o Brasil Paralelo, cujos conteúdos atraem cada vez mais gente, de todas as idades. A esquerda tem alguma chance em ambientes laicos, em ambientes religiosos não mais.
Não é questão de esquerda ou direita. Ter acesso à cultura é direito de todos. O diferencial é saber escolher com sabedoria e inteligência a informação que vai consumir. Ser culto ou idiota são escolhas. Você escolhe ser o que quiser!
Bom dia!
Ainda não li o livro. Portanto, não sei se meu nome é citado ou não. Porém, eu fiz parte desse movimento dos anos 80 na Olaria do Nino. Realmente foi muito bonito o trabalho desenvolvido nesse bairros por esse grupo de jovens que mobilizou as pessoas em trabalhos sociais maravilhosos. Infelizmente NÃO existe mais isso! Hoje é só rede social. Inclusive muitos se elegem por causa de redes sociais, sem ter nenhum trabalho social nos bairros carentes. No entanto, o nosso amigo Orlando, um incansável militante da sociedade, infelizmente não conseguiu se eleger. Lamentável!!!
Uma das melhores exposições sobre a natureza e o caráter social e popular de um cineclube. Um guia vigoroso para quem quer sair da miopia das redes sociais da internet, sem cadeiradas e sobre a eventual necessidade da cadeirada. Um exemplo prático de como a teoria convive harmoniosamente com a prática.