Osasco do Futuro: Uma cidade progressista

Colunistas

Por Gelso Lima

As cidades têm, por natureza, problemas e características diferentes, seja pela densidade demográfica, arrecadação, vocação econômica ou localização. Mas atualmente há um desafio comum a todas: a retomada do desenvolvimento, com equidade, no pós-pandemia.

Mesmo lidando com a questão de diferentes formas, os gestores devem ter em mente que a população mais afetada é a que já vivia em situação de vulnerabilidade. Cabe às cidades pensar em uma retomada que minimize os efeitos perversos advindos deste momento de desequilíbrio.

Em Osasco, além dos investimentos em obras físicas, como creches, hospital infantil, e recapeamentos, entre outras, ações em prol desta população já vinham norteando a gestão administrativa. Para se orientar de forma progressista, com políticas públicas efetivas e duradouras, as ações foram integradas, construídas e calcadas em programas que surgiram pela criação de órgãos específicos, incumbidos de atacar problemas já existentes, mas agravados pela pandemia. As Secretarias Executivas de Promoção da Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência, de Política para Mulheres e Promoção da Diversidade e da Infância e Juventude são exemplos desses esforços.

Outras iniciativas da atual gestão merecem luz sobre suas construções porque também foram pensadas como forma de promover a equidade na sociedade. São exemplos dessas políticas públicas o Projeto Começar, que prioriza jovens negros e moradores da periferia; a regulamentação, por Decreto, da inserção do recorte por vulnerabilidade social no atendimento do Programa Jovem Aprendiz, o Nosso Futuro, que visa transferência permanente de renda básica (R$ 100 a R$ 225) e geração de emprego e renda para mais de 30 mil famílias em vulnerabilidade e risco de segurança alimentar; a criação do Passe Emprego, que será lançado em janeiro como forma de apoiar o trabalhador desempregado que está à procura de recolocação no mercado de trabalho formal; a criação do Bilhete único em Osasco; o reconhecimento do feriado do Dia da Consciência Negra; o resgate do projeto de Agricultura Urbana, tocado pelo Departamento de Economia Solidária de Osasco; a Oficina de Costura Criativa, voltada a mulheres negras; o projeto Osasco Integra, da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda, que trabalha a empregabilidade das pessoas em situação de rua, egressas do sistema prisional, indivíduos que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, jovens em acolhimento institucional, jovens em medida socioeducativa, mulheres em situação de violência doméstica, imigrantes e refugiados, população LGBTQI+ e comunidades tradicionais, como indígenas, ciganas e quilombolas; a sensibilização das empresas existentes e a chegada de novas, o que gerou o maior saldo positivo de empregos da nossa história; e a oferta de cursos de qualificação profissional para a população, que tem acesso gratuito à capacitação e a oportunidade de melhorar suas chances na busca por vagas de emprego.

Acredito que é dever do poder público promover a equidade, tendo um olhar diferenciado para populações que, histórica e estatisticamente, não possuem as mesmas chances de educação e ingresso no mercado de trabalho. Esta é uma realidade que estamos enfrentando neste governo, graças à sensibilidade e competência do prefeito Rogério Lins em pensar em uma Osasco, de fato, para todos!

*Gelso Lima é Secretário de Emprego, Trabalho e Renda do Município de Osasco

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