As férias escolares de centenas de crianças de 56 escolas municipais de Osasco estão bem longe da monotonia. Durante o recesso, as portas das unidades estão abertas para as atividades do “Projeto Eu tenho Futuro – Férias na Escola”. E este ano a tecnologia está sendo usada no entretenimento e também no aprendizado.
Graças a uma parceria entre a Secretaria de Educação do município, a empresa Planneta Educação e a Apple, Osasco se tornou a primeira cidade da América Latina a usar a tecnologia para promover o aprendizado.
Este ano a gigante da tecnologia entrou na parceria e fornece iPads e aplicativos com uma série de recursos que permitem as crianças aprenderem fotografar e gravar vídeos e fazer edição de conteúdo, com a inserção de textos e animações.
Neste semestre, o projeto férias na escola aborda o tema “Terra de Muitos Povos” e os alunos participam de oficinas de tecnologia, artes, música e esportes.
O prefeito Rogério Lins visitou as Emefs Professora Terezinha Martins Pereira (Jardim Rochdale) e Saad Bechara (Jardim Piratininga) para prestigiar as atividades e ficou impressionado com a sede de aprendizado demonstrada pela garotada.
“São mais de duas mil crianças atendidas pelo projeto. Mais uma vez Osasco saiu na frente e é a primeira cidade no Brasil e na América Latina a ter um projeto educacional no período de férias. Essa ação certamente fará a diferença nas vidas desses alunos não só nas férias, mas também no futuro”, avalia o chefe do Executivo.
“Nossa escola fica em uma área muito carente. Sem essa atividade, algumas dessas crianças ficam sem opção de entretenimento nas férias e acabam ficando nas ruas, o que sempre representa riscos. O uso de atividades lúdicas é uma ferramenta indispensável para deixar o aluno mais concentrado e estimular o aprendizado”, disse Miriam Gonçalves de Santana Ribeiro, diretora da Emef Saad Bechara, que tem 150 do total de 880 alunos participando do projeto.
Na oficina de tecnologia, os alunos aprenderam a lidar com os aplicativos sketch, pop e clips (edição de vídeo) para a aula ficar mais interativa. A garotada mal conseguia esconder o encantamento com os aparelhos. “Gostei muito dessa oficina. Pude aprender mais sobre tecnologia”, disse a aluna Emília Solano Ferreira da Silva, 11 anos, da Emef Professora Terezinha Martins Pereira.