Túnel que se rompeu na Marginal Tietê levava dejetos para Barueri

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O supertúnel de coleta de esgoto que se rompeu nesta terça-feira (1º), vazou e causou a abertura de uma cratera ao lado de obra da Linha 6-Laranja do Metrô, na Marginal Tietê, Zona Norte de São Paulo, entrou em operação em 2020 e atendia cerca de 2,2 milhões de pessoas, segundo a Sabesp.

Chamada Interceptor de Esgotos (ITI-7), a tubulação é responsável por coletar o esgoto de nove bairros da região central de São Paulo e encaminhar os dejetos para a estação de tratamento de Barueri, a ETE Barueri.

“A Sabesp informa o rompimento de uma tubulação de esgoto durante execução das obras da Linha 6 do Metrô nesta manhã (1/2). Em conjunto com a Secretaria de Transportes Metropolitanos e com a empresa responsável pela obra do Metrô, equipes técnicas da Sabesp trabalham para identificar as causas do rompimento e iniciar os serviços para conserto”, disse companhia.

A tubulação está instalada no trecho entre a Avenida do Estado, no Centro, e a Ponte do Piqueri, na Zona Norte, onde aconteceu o acidente desta terça-feira (1). No total, são 2.240 litros de esgoto por segundo que passavam por ali, segundo a Sabesp.

O supertúnel foi criado como parte do projeto de despoluição do Rio Tietê, evitando que o esgoto gerado em bairros como Bela Vista, Consolação, República, Anhangabaú, Sé e Liberdade, abrangendo também Aclimação, Cambuci e Ipiranga, fosse parar direto do rio.

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