Vídeo: GCMs de Osasco são agredidos durante ação em uma adega na Vila Menck

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Nesta madrugada de domingo, 26, em Osasco, o dono de uma adega de bebidas e um cliente foram presos após terem supostamente agredido guardas civis municipais (GCM), quando os agentes cumpriam notificação que determinava a lacração do estabelecimento.

No vídeo é possível ver o momento em que pelo menos três guardas também agrediram o comerciante, de 24 anos.

O estabelecimento foi lacrado por descumprir uma lei municipal, que determina o horário de funcionamento de bares até a meia-noite. No momento da ação, cerca de 200 pessoas se aglomeravam em frente ao local, no bairro Vila Menck.

Confusão generalizada
Em seu depoimento à Polícia Civil, o agente Lucas Bezerra da Silva afirma que foi acompanhar a entrega da notificação para lacrar a adega. O guarda diz que o proprietário “revoltou-se” com a determinação judicial e teria ofendido os GCMs.

O comerciante teria então partido para cima do GCM André Silva de Souza com cabeçadas e chutes, provocando um sangramento no agente.

Lucas afirma que teria tentado apartar as agressões e foi alvo de “mordidas e arranhões”, que resultaram em “lesões corporais nas mãos e pescoço”. O dono da adega foi contido e, quando ia ser algemado, ainda teria derrubado uma GCM feminina com um chute.

Enquanto o comerciante era abordado e contido pelos guardas, um cliente teria xingado os agentes com palavras de baixo calão, conforme registros policiais.

Quando Lucas tentou ajudar a colega caída, ele afirma que o segundo agressor teria se aproveitado da situação. O guarda diz ter sido agredido nesse momento, pelas costas. O suposto agressor também foi contido, preso e levado ao 5º DP de Osasco.

Doença sexualmente transmissível
Na delegacia, o dono da adega “ainda ficou debochando” dos guardas, segundo o depoimento do GCM, “rindo e falando que possui doença sexualmente transmissível”, alertando para que quem ele arranhou ou mordeu, tomar cuidado.

Os guardas não mencionaram à Polícia Civil que também reagiram às agressões, como mostram as imagens captadas pela câmera de monitoramento.

Durante a confusão, clientes teriam jogado garrafas nas viaturas. Depois da prisão do comerciante e do outro suspeito, a guarda afirma ter usado gás de pimenta, além de dar tiros de bala de borracha para o alto para dispersar a multidão, que teria ficado exaltada com as prisões.

Ambos foram indiciados por lesão corporal, desacato e resistência.

Com informações da Gazeta de São Paulo

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