Vivi Oda em apronto para Gimnasiade

Capa Esportes Márcio Silvio

Sabendo diferenciar as proporções, não é exagero ver a Gimnasiade como tipo olímpico – serão vinte modalidades e 3.500 atletas representando mais de 70 países de 14 a 22 de maio na parisiense e histórica Normandia. Então, é mesmo um megaevento e o Brasil parte com delegação importante, mais de 340 pessoas entre competidores, técnicos e dirigentes.
A Gimnasiade reúne estudantes de 16 a 18 anos que venceram seletivas e isso tem a ver com Osasco e, mais diretamente, com Guaratinguetá onde mora Vivi Oda.
Supercampeã de ginástica rítmica, é atleta de Osasco desde os 10 anos com a professora Maria da Conceição. No entanto, Vivi tem a técnica-mor que a iniciou na modalidade quando era uma criancinha de três anos.
Em Guará, a professora Carol Nogueira é mão que ajusta esse caminho de sucesso. Sim, Vivi tem duas cidades e duas mães enquanto atleta – passou uns dias com a técnica Conceição onde encarou treinos insanos em Osasco; retornando para casa, alta voltagem com a professora Carol.
Como é estudante, em Guará e na folga do alto rendimento ela cuida de conciliar os treinos com as atividades escolares. Não é nada fácil essa rotina, só que tudo para a campeã tem sido dureza desde os três aninhos quando começou a brincar de ginástica.

TÉCNICA DA SELEÇÃO
A ginástica rítmica do Brasil segue com dez atletas para a Normandia – seis formam a seleção de conjunto que faz apronto no Distrito Federal, quatro são do individual.
Caso de Vivi Oda e das outras três – Maria Flávia/SE, Mariana Pinto/PR e Thaís Lourencini/RS. Nessa ordem elas formaram a classificação final da seletiva realizada mês passado em Aracaju. E por conta do primeiro lugar, a técnica de Vivi Oda assume o comando da seleção individual.
“Cada atleta está treinando nas respectivas academias. No caso da Vivi, treino diário até o dia do embarque”, observa a técnica Carol, detalhando que são 10 horas intensas por dia. Como a Gimnasiade é estudantil, Vivi estará no tapete da Normandia não como atleta municipal mas representando a escola Conselheiro Rodrigues Alves, onde estuda.
E há um ingrediente mais que importante nessa ida da menina de Guará para a França: os Jogos Olímpicos de 2024 serão em Paris. Sim, isso deve ser marcante para Vivi Oda, da elite nacional e em rota olímpica. Fato, ela está indo agora para a Gimnasiade mas já nesse espírito – voltar para a França em 2024.
Maria da Conceição, técnica da atleta em Osasco, é resumida e ponto final quanto a isso: “Só depende dela (ser olímpica), se manter o foco ela consegue. Eu sempre acreditei.”

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