A imagem corporal não é apenas o que se vê, o conceito engloba característica e partes que constitui o corpo – ou seja envolve sentimentos e escolhas, infelizmente é predominante a insatisfação pelo tipo físico principalmente no ambiente feminino onde a busca incansável pelo o físico perfeito acaba por atrapalhar esse olhar carinhoso com a estrutura corporal e por sua vez distorcendo a imagem, ou seja, o que se vê no espelho não é o que deseja.
Essa preocupação e valorização extrema pelo corpo é ampliada por uma cultura de padrão específico o “estar magro” e esquecendo da biodiversidade e características naturais de cada indivíduo, uma coisa é certa, cada pessoa tem estruturas individuais (ósseas, altura etc). Respeitar o corpo vai além de medidas antropométricas e fisiológicas, o respeito pelo corpo começa por aceitação da genética.
É muito difícil rejeitar a mentalidade de estar de dieta quando não existe uma aceitação na forma e tamanho do corpo. Enquanto essa atitude não for aceita cairão nas armadilhas das soluções milagrosas.
É preciso exercitar o respeito pelo corpo independentemente de estar no peso ideal ou não, ele é a ferramenta que sustenta toda a energia de uma rotina atribulada, honrar o corpo é ter a própria identificação e não se esconder em roupas apertadas ou largas ou se frustrar e descontar na comida e dizer que está tudo bem. Essa imposição está deixando o mundo doente por padrões de beleza que não são reais.
Honrar a saúde é ter uma nutrição gentil, respeitando cada fase do indivíduo fazendo com que as pessoas se sintam bem pela a escolha feita e não porque precisa estar num peso ideal, não existe uma dieta perfeita, uma regra perfeita, um corpo perfeito, todo processo demanda tempo e o processo de identificação e aceitação corporal e a pratica de alimentação saudável não tem data especifica para terminar, entender sinais internos, vontade, saciedade é diferente para cada indivíduo.
“O PESO OU ESTADO NUTRICIONAL NÃO MUDAM EM UM DIA, EM UMA REFEIÇÃO OU VIAGEM”.