De ponta a ponta. As meninas do Jardim Cipava tomam conta da Superliga B, assinam a primeira vaga pelo título sem nenhuma derrota e de quebra, festejam acesso à elite do nacional.
Sim, a notícia da vez é o retorno dessa camisa ao cenário nacional após longos anos. Retorno? Isso mesmo, o Bradesco tem história de sucesso na elite como BCN, depois Finasa – meados dos anos 90 a 2009.
Com o vôlei profissional desativado após esse período, o projeto ficaria unicamente para as categorias de base; e com a juvenil, o banco passou a disputar a divisão de acesso mas sempre ficando na praia da Superliga B.
No entanto, dessa vez o Bradesco muda o curso da história para romper o jejum e o resultado está aí: na fase de classificação foram nove vitórias, fechando as semifinais com duas seguidas.
TAUBATÉ OU BLUMENAU
O elenco comandado pelo técnico Ricardo Amendola curte o acesso mas com moderação, pois o objetivo agora é elementar: o título nacional. Nesse sábado tem o terceiro jogo da outra semifinal e o Bradesco aguarda pelo adversário na decisão do título – Taubaté ou Blumenau.
No jogo de ida, Taubaté mandou em casa e levou o placar por 3 a 0; na volta em Santa Catarina, tomou resposta na medida com Blumenau dando de três diretos e forçando o tira-teima do playoff que rola nesse sábado, às 16h30 no Galegão. Após o último set fechando essa semi, a Confederação Brasileira de Vôlei irá detalhar a final.
Ainda sobre a partida de terça-feira com 3 a 0 no Vinhedo, destaque também por ter sido no reduto do tradicional Osasco Vôlei, quadra bem familiar ao Bradesco e de onde se ausentou 14 anos atrás.
Mas agora está de volta à elite, líder de ponta a ponta e com toda moral pelo título – nas onze partidas até as semifinais são 33 sets vencidos contra 6. Certo, números que impõe respeito e que qualificam o Bradesco Osasco como favorito.
Por ter melhor campanha o papão do Cipava leva vantagem de decidir o título em casa; e como a CBV mandou a semifinal ao Liberatão de Presidente Altino por conta da televisão, pode ser que essa manobra se repita.
Fechando o acesso e até mesmo o título não garantem que o Bradesco Osasco estará na Superliga porque há uma questão elementar que a diretoria precisa resolver rapidinho, o mando de jogo – a cidade tem apenas o Liberatão que é reduto do tradicional Osasco do técnico Luizomar Moura.
