Cia Vírus do Amor precisa de ajuda

Capa Correio 2

A Cia Vírus do Amor nasceu em 2017 com Vando Gildo, Serginho e o Cunha, o objetivo de levar alegria para pessoas em hospitais, asilos e escolas. Atualmente cerca de 80 pessoas fazem parte voluntariamente deste projeto que atualmente não conta com apoio.

No grupo existem pessoas de todas as idades, credos e profissões. É o caso de Leonardo Paes, o Palhaço Quejadinha, que entrou para a Cia Vírus do Amor após acompanhar o seu tio em uma das visitas. Formado em marketing, Leonardo é voluntário do grupo e já participou de várias visitas em hospitais, asilos e escolas. “Eu sempre tive vontade de participar, eu sempre ajudei entidades, mas na Cia é algo diferente.” Leonardo ainda se emociona com as visitas. “Quando fui no Hospital Antônio Gilgio, a emoção é muito forte, você vê algumas pessoas em seus últimos dias, eu queria fazer algo mais para que eles consigam viver mais. Você precisa estar bem emocionalmente. Eu fui fazer um visita a uma senhora a Dona Ana, ela estava com câncer em estado terminal, ela curtiu bastante, dançamos, três dias depois fomos de novo lá no hospital, a enfermeira nos chamou e disse que ela não estava mais entre nós. Aquele momento foi muito triste.”

A Cia também atua com palestras, a última foi na Etec do Carandirú na zona norte de São Paulo, uma situação especificamente neste evento chamou a atenção de um dos fundadores do grupo, Vando Gildo, o palhaço Rapadura. “A Amanda tinha pavor de palhaço, ela assistiu a palestra morrendo de medo, fomos tirar uma foto, ela travou durante esse momento e começou a chorar, eu tirei a fantasia de palhaço, disse que eu era de verdade, ela me abraçou, chorou muito e hoje ela faz parte do nosso curso e logo será uma participante do grupo.” Amanda tinha um trauma de infância pelos pais e por um namorado que obrigava ela assitir filmes como It! e Palhaço Assassino. “É Deus na minha vida, é uma missão ajudar as pessoas, eu fico feliz pois naquele momento levamos esperança e alegria para muitas pessoas. Esse é nosso combustível para viver na terra”, quando fala sobre a sua missão nos hospitais e asilos, Vando se emociona. “Onde você planta o bem você colhe o bem”. Alguns meses atrás, o Palhaço Rapadura teve sua casa invadida por água em uma enchente que aconteceu em Osasco. Ele teve ajuda de muitas pessoas que ele alegrou durante algumas visitas em hospitais ou asilos. “Eu recebi ajuda de muita gente, eu não sabia que gostavam tanto de mim. Eu sofri muito com tudo isso, mas também me senti abraçado por muitas pessoas.”

Para fazer parte da Cia é necessário fazer um curso “A Oratória do Riso”, que tem jogos de teatro, improvisação, expressão corporal e que dura dois meses com encontros aos sábados no final do curso é feita uma apresentação de teatro e uma formatura. “Nós passamos a base, aceitamos todas as pessoas, a partir de 12 anos até 100 anos. Nosso grupo é muito unido, viramos família, além de fazer visitas, nós distribuimos sopas, visitamos pessoas que saíram do hospital e foram para casa.”

Antes da pandemia, a Cia recebia uma ajuda de custo, mas com a pandemia, a Organização de Saúde que ajudava retirou o investimento e agora a Cia precisa de ajuda para continuar.

Mas tudo isso pode acabar caso a Cia não consiga ajuda de empresas ou apoiadores. O patrocínio ajudaria no aumento de visitas realizadas pela cia. “Ajudaria a pagar as despesas pois todos nós somos voluntários, mas para ir aos hospitais, asilos e escolas precisamos colocar combustível no carro, precisamos de alimentação para os integrantes e muito mais. “Hoje não temos ajuda de ninguém, pedimos ajuda para um e para outros, mas está díficil”, diz Leonardo. A pandemia foi terrível para eles. “Nós não podíamos fazer visitas em hospitais, continuamos apenas em asilos, e ficávamos na calçada pois não podiamos entrar na casa.”

Segundo Vando Gildo, quem investir no grupo terá sua marca estampada no jaleco dos médicos da Cia Vírus do Amor, nas redes sociais, eles farão palestras nas empresas patrocinadoras. “Nós seremos parceiros de quem nos patrocinar.”

Caso você queira ajudar o projeto, entre em contato com o telefone (11) 95332-2178 ou através das redes sociais no FACEBOOK Vírus do Amor e no Instagram CIA. Virus do Amor

2 thoughts on “Cia Vírus do Amor precisa de ajuda

  1. Participo desse grupo e estou amando fazer parte desse projeto maravilhoso com meu palhaço Grillo Bimodal, onde uso a libras pra interagir com meus amigos surdos que encontrar nesses hospitais… parabéns virus do amor…realmente contagia e ainda usa a inclusão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *