Cioeste realizou estudo do impacto da vulnerabilidade climática para as cidades da região e busca meios de auxiliar nas soluções

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Realizado em parceria com entidades internacionais, o estudo oferece, aos prefeitos das cidades, base científica para a realização das adaptações necessárias ao enfretamento das mudanças do clima.

Por meio de colaboração em assistência técnica da antiga CAF (Corporação Andina de Fomento), atual Banco Interamericano de Desenvolvimento, instituição financeira voltada ao desenvolvimento da América Latina, o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste) realizou um estudo do impacto da vulnerabilidade climática para a região que compreende os municípios consorciados (Araçariguama, Barueri, Carapicuíba, Cajamar, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, São Roque e Vargem Grande Paulista).

De autoria da empresa espanhola Fator, o estudo prevê os efeitos do impacto com projeções climáticas para os próximos 70 anos. O documento resultante determina o que pode acontecer com nossa região diante do aumento da temperatura do planeta, dentro do contexto do não estabelecimento de compromissos dos países para a proteção do sistema climático global.

O estudo é importante porque propicia a tomada de decisão com fundamento científico, e não com base apenas em intuição. Ele mostra um cenário futuro que envolve desertificação da região Sudeste e aponta problemas relativos às chuvas. “Há uma projeção de que no futuro, as chuvas aqui na região Oeste Metropolitana, durante o verão, por exemplo, terão maior espaço de ocorrência, no entanto serão muito mais intensas.

“As Prefeituras terão de lançar mão de medidas de adaptação climática, para que as cidades se tornem resilientes a estas mudanças que virão por conta das modificações climáticas” explicou Carlos Abrão, diretor de Projetos do Cioeste.

Como forma se antecipar com soluções, o Consórcio já conseguiu uma parceria com o Euroclima (programa de cooperação regional entre a União Europeia e os 18 países da América Latina), que entrará com recursos para ações voltadas ao enfrentamento à mudança climática. O auxílio será repassado não em espécie, mas em forma de consultorias de entidades internacionais para as cidades do bloco coberto pelo Cioeste. A contratação será de responsabilidade da Agência Francesa de Desenvolvimento, que se tornará responsável pela prestação de contas junto à União Europeia.

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