O Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (CIOESTE) manifestou preocupação com o crescimento alarmante dos casos de dengue nas cidades que integram a entidade. Diante do avanço da epidemia e do risco à saúde pública, o CIOESTE recomenda que os municípios com alto índice de infecções avaliem a decretação de estado de emergência.
Por que decretar estado de emergência?
A medida permite que os municípios adotem ações mais rápidas e eficazes no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Entre as iniciativas possíveis, destacam-se:
- Reforço nas campanhas de conscientização sobre os riscos da dengue e as formas de prevenção;
- Intensificação da eliminação de criadouros do mosquito em áreas urbanas e residenciais;
- Ampliação da capacidade de atendimento nas unidades de saúde, garantindo suporte adequado para pacientes infectados.
Ações regionais coordenadas
O CIOESTE reafirma seu compromisso com a saúde pública e coloca-se à disposição para apoiar os municípios na implementação de estratégias regionais de enfrentamento à dengue. O objetivo é garantir um combate coordenado e eficiente à doença, protegendo a população e minimizando os impactos da epidemia.
Como a população pode ajudar?
Além das ações do poder público, a participação da população é fundamental para conter a proliferação do Aedes aegypti. Algumas atitudes essenciais incluem:
- Eliminar recipientes com água parada, como vasos de plantas e pneus;
- Manter caixas d’água e reservatórios devidamente tampados;
- Permitir a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações;
- Utilizar repelentes e telas de proteção em portas e janelas.
Conclusão
Com o aumento expressivo dos casos de dengue, a recomendação do CIOESTE para a decretação de estado de emergência visa acelerar ações de controle e prevenção da doença. A colaboração entre municípios e a participação ativa da população são essenciais para reduzir os impactos da epidemia e proteger a saúde de todos.