Com R$ 1,3 bilhão/km², Osasco é líder em densidade econômica, aponta IBGE

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Em 2019, ¼ do PIB do país vinha de apenas oito municípios e o líder em participação era São Paulo (SP) responsável por 10,3% do PIB do país que, naquele ano, chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o município com o maior PIB per capita foi Presidente Kennedy (ES), com R$ 464.883,49.

A densidade econômica do país era de R$ 870 mil por quilômetro quadrado (R$/km²). Osasco era o município com a maior densidade, gerando R$ 1,3 bilhão/km².

Entre 2018 e 2019, os municípios com maior ganho de participação no PIB do país foram São Paulo (SP), Maricá (RJ), Saquarema (RJ), Parauapebas (PA), Brasília (DF) e São José dos Pinhais (PR), cada um com acréscimo de 0,1 ponto percentual (p.p.).

A atividade econômica na Cidade-região de São Paulo, que reúne 92 municípios adjacentes com forte interação, gerava o equivalente a quase 1/4 do PIB do país e, ainda, 20,4% do valor adicionado bruto da indústria nacional.

Em 48,9% dos municípios do país, a administração pública foi a principal atividade econômica em 2019. Esse predomínio ocorria em mais de 90% dos municípios do Acre, Roraima, Amapá, Piauí e Paraíba e em apenas 9,9% dos municípios paulistas.

>Essas são algumas informações do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2019, elaboradas em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA. Os mapas sobre este estudo estão disponíveis na Plataforma Geográfica Interativa do IBGE.

Oito municípios concentram quase um quarto do PIB do país

Em 2019, oito municípios somaram 24,8% do PIB do Brasil e 14,7% da população: São Paulo (SP) com 10,3%; Rio de Janeiro (RJ) com 4,8%; Brasília (DF) com 3,7%; Belo Horizonte (MG) com 1,3%; Curitiba (PR) com 1,3% e, com 1,1% cada, Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Osasco (SP). Em 2002, apenas quatro municípios somavam quase ¼ da economia nacional.

10 maiores municípios por valor do PIB PIB (R$1.000)Participação do PIB no Brasil (%)
Total 1 968 204 80726,6
São Paulo (SP)  763 805 98510,3
Rio de Janeiro (RJ)  354 981 4844,8
Brasília (DF)  273 613 7113,7
Belo Horizonte (MG)  97 205 3251,3
Curitiba (PR)  96 088 1491,3
Manaus (AM)  84 867 4231,1
Porto Alegre (RS)  82 431 4781,1
Osasco (SP)  81 923 6061,1
Fortaleza (CE)  67 412 7330,9
Campinas (SP)  65 874 9130,9

Os 70 municípios com os maiores PIBs reuniam pouco mais de 1/3 da população brasileira e concentravam quase a metade do PIB do país. Já os 1.345 municípios de menores PIBs responderam por cerca de 1,0% do PIB nacional e por 3,1% da população. Entre estes, estavam mais da metade dos municípios do Piauí (153) e da Paraíba (135).

A análise da distribuição do PIB por concentrações urbanas (arranjo populacional com mais de 100 mil habitantes, reunindo uma ou mais cidades com alto grau de integração, devido aos deslocamentos para trabalho ou estudo) permite verificar que ¼ da produção econômica do país, em 2019, estava em apenas duas dessas concentrações: São Paulo/SP (17,0%), onde se situa, entre outros, o município de Osasco (SP); e Rio de Janeiro/RJ (7,9%).

As 10 maiores concentrações urbanas brasileiras compõem cerca de 42,8% do PIB, sendo elas: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Campinas/SP, Salvador/BA, Recife/PE e Fortaleza/CE.

Com R$ 1,3 bilhão/km², o município de Osasco segue líder em densidade econômica

A densidade econômica no país, em 2019, foi de R$ 870 mil por quilômetro quadrado (R$/km²), enquanto nas concentrações urbanas esse valor é 10,6 vezes maior: R$ 9,2 milhões/km². Já na Amazônia Legal este valor fica em R$ 129 mil/km².

Os seis municípios líderes em densidade econômica estavam na grande concentração urbana de São Paulo/SP. A maior densidade era a de Osasco : R$ 1,3 bilhão/km².

De 2002 a 2019, o maior ganho de participação no PIB ocorreu em Maricá (RJ), com aumento de 0,5 p.p. devido à extração de petróleo. Osasco (SP) vem logo em seguida, com incremento de 0,3 p.p., puxado pelos serviços, sobretudo por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. Em terceiro lugar está Niterói (RJ), com ganho de 0,3 p.p. também em função da extração de petróleo.

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