Então o Oeste Barueri é a principal camisa do futebol profissional na região?

Esportes Márcio Silvio

Time com 102 anos de futebol e fundado em Itápolis por dois fanáticos torcedores do Flamengo – daí as cores que lembram o clube carioca. Já foi Série D, Série C e Série B do Campeonato Brasileiro, elite do Paulistão e vai marcando chuteiras na Série A2.
Em 2016 entrou em xeque com Itápolis por não ter estádio habilitado, situação que levou o Rubrão a mudar de cidade – parceria com o Audax e para mandar jogos no Rochdalão.
Já no ano seguinte, nova mudança e para criar raízes em Barueri – onde já seria vice-campeão da Série A2 2018. Nesse ínterim, o Rubrão viu o Audax de 2016 chegar ao vice-campeonato paulista. Sim, dois grandes clubes com estádios vizinhos e dominando o futebol na região.
Acontece que o Audax sofreria de falência múltiplas até descambar à 2ª Divisão do Campeonato Paulista enquanto o vizinho de Barueri seguia na pose. No entanto, entre os dois surgiria um terceiro, um novato prometendo subir cada degrau até a elite – o Ska Santana de Parnaíba.
O time cumpre a segunda temporada na 2ª Divisão e projetando acesso à Série A3. Por ora, a estrutura e o profissionalismo do novato time fundado em 2019 já supera o humilhado Audax que em setembro completará 10 anos de Osasco.
Em termos de campeonato, o Ska é o único dos três em ação no momento, disputa a Bezinha que vai para a quinta rodada a partir desta sextona – a moçada de Santana de Parnaíba visita o Colorado Caieiras, domingo às 11h.
O Audax está fora de jogo, então nem conta; já o Oeste, após a Série A2 vem trabalhando forte no CT Vila Porto em Barueri, apronto para a Copa Paulista – estreia em 2 de julho contra o Primavera de Indaiatuba.
Não pelo histórico propriamente, mas pelo cenário em que joga, o time de Barueri posa como principal camisa entre os citados clubes profissionais da região. Mas cabe um detalhe: o emergente Ska Parnaíba vem num crescendo espetacular com futebol de base e com uma chuteira a mais que o grande Rubrão – tem futebol feminino na elite do Campeonato Paulista.
Diante desse cenário, o então pomposo Audax de Osasco fica ainda mais diminuto no mapa, um pontinho sem qualquer referência; e sentirá ainda mais o peso do rebaixamento se vir o Ska subir para a Série A3 da 1ª Divisão 2024.

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