Funcionários do Metrô e da CPTM votam hoje para confirmar greve em São Paulo na terça (3)

Capa Geral

Sabesp também participará de paralisação de 24 horas, que é contra projetos de privatização do estado; veja detalhes

Por: r7.com

Foto: WAGNER VILAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp farão na noite desta segunda-feira (2) uma votação simbólica para confirmar uma greve conjunta de 24 horas, em São Paulo, nesta terça (3).

A paralisação é contra projetos de privatização do governo do estado, que incluem linhas da rede metroferroviária e a empresa estatal de saneamento básico.

Os sindicatos dizem que querem discutir mais esses planos com a sociedade e evitar a piora do serviço. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem chamado a greve de “política” e afirmado que os projetos de concessão à iniciativa privada estão sendo debatidos.

Quais linhas devem parar?

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô devem paralisar as atividades, segundo o sindicato.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, operadas pela iniciativa privada, não serão afetadas.

O sindicato prevê ainda a paralisação de todas as linhas da CPTM de gestão pública, ou seja, as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

Já as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda operam normalmente, pois são administradas pela iniciativa privada.

Como vai ser no horário de pico?

Na sexta-feira (29), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo concedeu liminares ao Metrô e à CPTM que determinam a operação de 100% dos serviços no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 80% nos demais horários, com multa de R$ 500 mil para cada um dos sindicatos em caso de descumprimento.

No caso da Sabesp, o porcentual de trabalhadores que devem atuar é de 85%, e a multa, de R$ 100 mil.

“O serviço é de vital importância à sociedade paulista que se locomove pela grande São Paulo, servindo o Metrô como ‘coluna vertebral’ da distribuição do transporte público e, portanto, a precária atividade afetaria, inclusive, outros tantos ramos importantes da sociedade, hospitais, segurança pública, escolas etc., dado que o tráfego de automóveis na capital já se encontra há muito saturado”, escreveu o desembargador do Trabalho, Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira.

Haverá liberação de catracas?

A liberação de catracas chegou a ser sugerida pelo Sindicato dos Metroviários, mas a Justiça do Trabalho não autorizou a medida.

Serviços da Sabesp serão afetados?

Segundo o sindicato, não haverá interrupção no fornecimento de água. No dia da paralisação, os funcionários realizarão um ato na sede da companhia no bairro da Ponte Pequena, região central da capital paulista.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *