Patrícia, de 50 anos, tentava salvar a vida do filho adolescente que havia acabado de deixar a Fundação Casa, mas foi assassinada em uma emboscada que tinha como alvo o chefe do tráfico na região de Itapevi. A mulher só queria garantir que o filho não fosse novamente aliciado por Evandro Alexandre, conhecido como Irmão-Branco na comunidade.
O alvo dos atiradores de uma facção criminosa era Irmão-Branco, que, de acordo com a hipótese da polícia, usou Patrícia como escudo no momento do ataque.
Patrícia foi assassinada no mesmo dia que o filho foi liberado da Fundação Casa, ela fez questão de acompanhá-lo na volta para casa, durante o trajeto conversava com o filho sobre o futuro que almejava para ele e pedia que deixasse para trás as amizades do passado.
Eles chegaram por volta das 16 horas em sua residência e a expectativa de Patrícia era que o filho ficasse no apartamento que moram, mas ele pediu para descer para conversar com alguns amigos, as horas se passaram e ele não voltou, então decidiu ir atrás do garoto no conjunto habitacional que moram, mas no caminho acabou encontrando com o chefe do tráfico local, e viu ali a oportunidade de conversar e fazer o pedido para que o mesmo não recrutasse o filho para ser “soldado do tráfico”, neste exato momento um carro de cor branca, sem placas e com 4 ocupantes parou em frente do comércio ao qual Patrícia conversava com o homem, quando os atiradores já desceram atirando contra o traficante, porém a mulher acabou sendo vitima dos tiros.
No local onde Patrícia e o traficante foram mortos a perícia recolheu 7 cartuchos de munição 9 mm, os atiradores continuam foragidos.