Mestra de Barueri volta do Japão como primeira 4º dan de karatê na América do Sul

Colunistas Esportes Márcio Silvio

Dulce Rumie Nakao era uma das poucas mulheres faixas-pretas na qualificação de mestres durante o Mundial de Karatê em Tóquio. No berço dessa fortíssima arte marcial, a mestra do sistema shinkyokushinkai formou o dojo mais célebre para os rituais de graduação.
A organização do karatê mundial é linha dura e os mestres são reconhecidos num cerimonial rico em tradição e honra. Faixas-pretas do mundo todo perfilaram diante das maiores autoridades do karatê e, no grupo onde estava a mestra Dulce, destaque para o sueco Hans Lundgren, famoso no cinema como Dolph Lundgreen. Sim, aos 62 anos o mestre também formou pelo 4º dan.
Ao final, reverências e aplausos para os novos graduados, 46 no total: três para o 1º dan, um para o 3º e 13 para o 4º – a formação da mestra Dulce Nakao; 5 foram para o 5º dan, 17 para o 6º e 7 para o 7º dan.
Quem acompanhou cada momento da mestra nessa promoção foi Denivaldo Carvalho. Uma das maiores autoridades do karatê mundial, ele fez parte da comissão que organizou o Mundial do Japão. E a atenção do mestre era mesmo mais que especial porque Dulce Nakao é esposa dele. De volta ao Brasil e para Barueri, a mestra ganha destaque como a primeira mulher faixa-preta 4º grau na América do Sul.
Mas essa passagem do casal em Tóquio não foi só para a graduação mas, também, pelo próprio Mundial. E no ringue os dois torceram muito por Djefini Carvalho e cujo sobrenome já a denuncia – isso mesmo, a faixa-preta é filha dos mestres e supercampeã sul-americana. (M.S.)

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