O desafio leste/oeste

Colunistas Oscar Buturi

Um dos grandes desafios de Osasco no sistema viário é a ligação leste/oeste. No sentido norte/sul alguns eixos já estão consolidados, ainda que muito tenha que ser feito para prolongá-los e melhorar a estrutura. São os casos dos corredores das avenidas Hirant Sanazar/Bussocaba/Maria Campos/Fuad Auada/Brasil/Ônix; Visconde de Nova Granada/Getúlio Vargas; e no limite com Carapicuíba, a Leonil Crê Bortolosso (avenida marginal do Rodoanel). O problema maior é quando o usuário deseja cruzar a cidade no sentido leste/oeste, ou seja, o sentido da Av. dos Autonomistas. E quanto mais distante da região central maiores as dificuldades. São exemplos de cor redores leste/oeste as articulações formadas pelas ruas e avenidas João Ventura dos Santos/Pres. Médici; Pau Brasil/Nilo Machado/ Diogo Antônio Feijó/da Liberdade; Hildebrando de Lima/Eucalipto; Quinze de Novembro/Líbero Carnicelli/João Goulart; José Barbosa Siqueira/João de Andrade/Walter Boveri/Novo Osasco; e Av. Victor Civita no extremo sul do município. Neste mesmo sentido uma importante via planejada há décadas, mas que ainda não saiu completamente das pranchetas é a Av. Transversal Sul. Conhecida por poucos, ela ligará futuramente o Conjunto dos Metalúrgicos ao Jd. Belmonte, passando pela Fazendinha/ Jd. Paulista/São Victor/Conceição e Novo Osasco. Dois trechos dessa via foram entregues nos últimos anos, tanto na parte alta (Jd. Belmonte) quanto na baixa (Fazendinha). Trata-se de uma avenida de importância estraté ;gica para uma região que não para de crescer e receber investimentos, especialmente do setor imobiliário. Em suas margens já foram construídos e entregues milhares de apartamentos distribuídos por inúmeros condomínios residenciais. Apesar disso, a malha viária continua a mesma.
As dificuldades que encontramos para nos deslocar pela cidade com fluidez, autonomia, conforto e segurança, revelam que o modelo de urbanização e ocupação do espaço adotado no passado e ainda predominante não deu certo. É preciso uma séria mudança de mentalidade e uma cultura que privilegie o coletivo. E muita coragem e determinação para enfrentar interesses e resistências pontuais.

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