O quadro depressivo na mulher
Vamos direcionar um pouco o nosso conteúdo de hoje ao público feminino.
Na psicologia nós estudamos o indivíduo, como um todo, mas existem questões de saúde mental que são diferentes para os gêneros e isso poucas pessoas sabem.
A depressão na mulher pode ter gatilhos diferentes do que nos homens.
E o que chamamos de gatilhos?
São alguns “motivos” que podem desencadear determinados sintomas e transtornos.
A depressão na mulher hoje é em média duas vezes maior que nos homens, principalmente nas idades entre 18 e 29 anos. Alguns motivos como sensibilidade a mudança de humor, TPM, menstruação, perimenopausa (cinco anos antes da entrada na menopausa), menopausa, gestação, cobrança com o corpo e estética, podem ser alguns desses gatilhos.
A vulnerabilidade ao estresse da mulher também costuma ser maior que a do homem, isso quando pensamos no dia a dia, com as questões domésticas, filhos, trabalho, entre outras, aumentando então as chances de desenvolver depressão.
Como a depressão na mulher tem características diferentes, é natural que o tratamento medicamentoso e psicoterápico também seja diferente, para que assim seja possível ter uma maior assertividade no tratamento e melhores resultados na qualidade de vida dessa mulher.
Dentro do processo de psicoterapia, psicólogos se atentam ao quadro clínico como um todo dessas pacientes, investigando diversas doenças de especificidade feminina e a representação dessas doenças nas emoções de suas pacientes.
Então mulheres, o recado que eu deixo para vocês é: não ignorem os sinais, não se exijam ser fortes e dar conta de tudo, nós somos biologicamente diferentes, temos histórias de vida e muitas vezes estamos inseridas em ambientes diferentes umas das outras, aqui não cabe comparação, então se atentam aos sinais que suas emoções e seus comportamentos te dão e se necessário busque ajuda.