Padrasto Confessa Assassinato de Larissa Manuela em Barueri; Polícia Investiga Também Suspeita de Estupro

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Diego Sanches confessou o assassinato da enteada de 10 anos com 16 facadas; nova denúncia o acusa de violência sexual.

Padrasto confessa crime brutal contra Larissa Manuela

Na segunda-feira (23), Diego Sanches, padrasto da menina Larissa Manuela, de 10 anos, confessou o assassinato da criança com 16 facadas, em Barueri, na Grande São Paulo. O crime ocorreu no dia 12 de junho e chocou o país pela brutalidade.

Segundo a polícia, a motivação teria sido uma discussão entre Diego e a criança. Ele pressionava Larissa por supostas traições da mãe, Danusa. A menina teria respondido com ironia, o que resultou em uma reação extremamente violenta.

Nova acusação de estupro complica situação do padrasto

Após a prisão de Diego, uma mulher procurou a delegacia para acusá-lo de abuso sexual. A denúncia está sendo apurada e pode agravar a situação penal do suspeito, que já está preso temporariamente por 30 dias.

De acordo com o advogado da família da vítima, Lucas Silva Santos, se confirmadas as acusações de homicídio qualificado e estupro, Diego pode ser condenado a até 60 anos de prisão.

Prisão, investigação e provas contra o suspeito

Diego era o principal suspeito desde o início da investigação. Câmeras de segurança captaram um homem com sandálias idênticas às dele próximo ao local do crime. Além disso, vestígios de sangue da vítima foram encontrados em seu celular, recuperado na cena do assassinato.

A polícia também encontrou bilhetes de arrependimento em uma casa alugada por Diego. Ele confessou o crime ao ser confrontado com as provas e disse que “a casa caiu” ao retornar ao local para buscar o celular esquecido.

Arma do crime e contexto da violência

A faca usada no crime ainda não foi localizada, mas a polícia acredita que seja um objeto da própria casa, o que reforça a hipótese de crime premeditado. Larissa estava sozinha em casa no momento do assassinato, enquanto a mãe trabalhava e o irmão estava viajando.

Depoimentos contraditórios e tentativa de álibi

Diego prestou depoimentos nos dias 13, 16 e 18 de junho. Inicialmente, negou o crime e tentou apresentar álibis, mas as evidências e os laudos periciais desmentiram suas versões.

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