Programa de Defesa Pessoal atende 920 mulheres em seis meses em São Paulo

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O Programa “Defenda-se”, uma iniciativa dos Institutos Pró-Vítima e Paulo Kobayashi, alcançou um marco importante: 920 mulheres atendidas entre abril e setembro de 2025, na capital paulista.
O projeto oferece aulas gratuitas de autodefesa, além de acolhimento emocional, físico, jurídico e psicológico, com o objetivo de fortalecer o público feminino e apoiar vítimas de violência doméstica.

Com um desempenho acima das expectativas, o programa superou 43,75% da meta anual, que previa 640 atendimentos até dezembro. O resultado é reflexo da mobilização social e da busca ativa por mulheres em situação de vulnerabilidade, tanto em canais digitais quanto em pontos estratégicos de São Paulo.

As aulas de defesa pessoal e treinos funcionais acontecem todas as segundas e quintas-feiras, às 19h, no Centro Educacional Dom Orione, localizado na rua Treze de Maio, 478 – 2º andar, Bela Vista.
Sob coordenação da mestre em Taekwondo Débora Lima, o curso adota uma abordagem holística e prática, que melhora a confiança, a postura e a percepção de segurança das alunas em seu cotidiano.

“Elas passaram a ter outro tipo de guarda e reação a qualquer circunstância. Hoje, são mais assertivas e confiantes em suas ações e decisões”, destacou Débora Lima.

O programa também oferece atendimento jurídico gratuito, conduzido pela advogada Ana Carolina Soares e o assistente jurídico Luiz Gustavo Mendes de Almeida Alves de Mello, com suporte presencial na Paróquia Nossa Senhora Achiropita (rua Treze de Maio, s/nº), de segunda a quinta-feira, das 17h às 21h.

Os atendimentos psicológicos, realizados pela psicóloga Maria Luíza Facury, e as avaliações fisioterapêuticas, com Fernanda Beatriz Barutti, acontecem no Centro Educacional Dom Orione, mediante agendamento.

Segundo a presidente do Pró-Vítima, promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos, o projeto vai além das aulas:

“Promovemos seminários, oficinas e palestras sobre autocuidado e direitos das mulheres. É um trabalho que transforma vidas.”

A aluna Sandra Wittner resume o impacto do projeto:

“Sou muito grata. Hoje me sinto mais viva, confiante e preparada para enfrentar qualquer situação. Sou uma nova mulher depois do ‘Defenda-se’.”

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