Psoríase

Colunistas Dra Simone neri

Quem tem psoríase sabe o quanto é incômodo do ponto de vista físico e emocional. Apesar de não ter cura, essa doença de pele, que não é contagiosa, pode ser controlada com o tratamento adequado, para que o paciente recobre a autoestima e a qualidade de vida.

A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não-contagiosa e relativamente comum. Sua causa ainda é desconhecida e não tem cura, mas sabemos que está relacionada ao sistema imunológico. Ela apresenta características como lesões avermelhadas e descamativas que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos

Um dos maiores problemas que as pessoas com psoríase enfrentam, por incrível que pareça, é o preconceito. Muita gente acha que a doença é contagiosa, mas isso é mito. E quem sofre com o problema muitas vezes acaba cobrindo as partes do corpo afetadas para esconder as manchas, o que acaba afetando também a parte emocional. E, por isso, eu recomendo aos meus pacientes que têm psoríase que também façam um acompanhamento psicológico.

Os sintomas variam de paciente para paciente, mas podem incluir manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas, pequenas manchas brancas ou escuras, pele ressecada e rachada, coceira, queimação e dor, unhas grossas, sulcadas e descoladas, inchaço e rigidez nas articulações, no caso da artrite psoriásica. Lembrando que é importante procurar um dermatologista, que poderá fazer o diagnóstico correto.

As causas da doença podem ser genéticas, mas fatores psicológicos e estresse devem ser considerados na hora do diagnóstico. A exposição ao frio, o uso de certos medicamentos ou a ingestão de bebidas alcoólicas podem piorar o quadro.

O tratamento da Psoríase vai variar de acordo com o grau e a evolução dos sintomas no paciente. O tratamento tópico – aquele com cremes e pomadas – é indicado para os casos mais leves. Já o sistêmico – com base em medicamentos orais ou injeções, como os chamados medicamentos imunobiológicos – serve para os casos de psoríase de moderada a grave. Há ainda terapias auxiliares, como é o caso da Fototerapia – que utiliza a luz ultravioleta como forma de atenuar os sintomas.

Uma alimentação balanceada e a prática de atividade física podem ajudar na melhor qualidade de vida e autoestima do paciente. E é fundamental não interromper o tratamento sem o aval do médico.

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