Junho é o mês dos 3 Santos Juninos. Santo Antônio, São João e São Pedro. Eles movimentam toda a tradição das Festas Juninas pelo Brasil inteiro e em especial no Nordeste. E eu como curioso, fui pesquisar um pouco a história de cada um deles e vou contar aqui pra vocês nessas semanas de festas, quadrilhas, quentão e fogueira.
Pra começar vamos falar de Santo Antônio, Padroeiro de Osasco e de outras tantas cidades por ai.
Santo Antônio, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua, é um dos Santos mais populares e venerado pela Igreja Católica. Reconhecido por sua vida exemplar, ensinamentos inspiradores e inúmeros milagres, Santo Antônio se tornou uma figura querida e reverenciada em todo o mundo. É conhecido como o Santo dos milagres e o patrono dos perdidos. Nasceu no final do Século XXII em Lisboa, Portugal. Nessa época se chamava Fernando de Bulhões e fazia parte da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Ficou comovido com o assassinato de cinco Frades Franciscano que pregavam o cristianismo na região do Marrocos e decidiu entrar para a Ordem Franciscana, onde adotou o nome de Antônio e seguiu os votos de pobreza, castidade e obediência.
Santo Antônio tinha uma incrível capacidade de se comunicar bem. Conseguia fazer sermões que eram bem compreendidos e tinha uma ótima dicção e facilidade de interpretar as escrituras de maneira acessível e compreensível por todos. Isso o fez popular e viajou por diversas cidades e países para divulgar a palavra de Deus. Seus sermões eram sempre cheio de fiéis.
Durante a vida, vários milagres foram atribuídos a Santo Antônio. Ele ficou popularmente conhecido por acalmar tempestades na vida das pessoas desesperadas, curar doenças e converter pecadores.
O pão de Santo Antônio, surgiu a partir da prática do próprio santo padroeiro, que alimentava os pobres e os doentes, com os pães do convento onde morava, e estes, por sua vez, alegavam ficar curados ao comê-los. Outra simpatia comum é guardar o pão junto ao pote de arroz, para trazer fartura.
Ficou conhecido também por pessoas que recorriam a ele para encontrar coisas perdidas. É comum ouvir histórias de pessoas que, desesperadas por encontrar algo perdido, rezam para Santo Antônio e, surpreendentemente, o objeto reaparece ou a pessoa é encontrada. Talvez isso explique a sua maior fama, a de Santo Casamenteiro. Comer o bolo de Santo Antônio é sinal de casamento à vista.
Então, podemos deduzir algumas coisas, né querido leitor.
Por exemplo, por isso toda quadrilha de Festa Junina tem um noivo e uma noiva, um casamento divertido, e sempre um locutor que narra a cerimônia de forma alegre e popular, e claro, uma fartura de comidinhas.
Legal né, gente!!! Só um pouquinho dessa história de um dos Santos mais populares e querido da Igreja Católica.
Semana que vem tem São João!!!!
Até a próxima pessoal!!!
Prezado articulista, de modo a esclarecer um pouco a boa explanação que fez de Santo Antonio, vale lembrar que ele nunca negociava a verdade do Santo Evangelho e da Reta Doutrina da Salvação. Ele tocava nas partes mais duras do ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo com desassombro e muita espiritualidade. Ele não se detia pelo respeito humano. Isso foi bem no início da Ordem Franciscana, em plena Idade Média, em que a espiritualidade dessa família religiosa estava bem alicerçada em suas fontes. Os franciscanos já foram heroicamente penitentes. Era isso que os tornava “comunicativos”, para usar uma expressão sua. A comunicatividade de Santo Antonio vinha de sua profunda adesão ao espírito católico apostólico romano. Era alguém de muita oração e que unia seus sofrimentos ao de Jesus Crucificado. E ele era tão comunicativo que nem precisava ter um canal no Youtube ou no Tiktok. Hoje em dia, com tantos aparatos e técnicas de comunicação, os homens de Igreja conseguem muito menos alcance. Qualquer canal de humorista ou pitaqueiro profissional consegue mais inscrições e visualizações do que os canais da maioria dos padres ou dioceses. Isso é lamentável e inaceitável. Porém, parte desse problema se deve ao próprio clero, que em vez de procurar ser como Santo Antonio, prefere se render ao espírito do tempo e a simpatias ideológicas anticatólicas. Em meio a isso, graças a Deus, temos as vocaçôes dos sacerdotes ordenados recentemente; contudo, os postos mais importantes e os prelados mais ricos e influentes da Igreja são os que foram seminaristas nos anos 60 e 70, os quais são abertamente hereges e filhos de Judas Iscariotes ou Herodes Antipas. Os postos mais importantes e os prelados mais ricos e influentes da Igreja são anti-Santo Antonio. Vivem com suas falas cheias de menções aos pobres e às minorias, mas os reduzem a meras figuras linguísticas. Vivem apoiando a esquerda e seus regimes totalitários, o que evidencia graves desvios de caráter e de formação. Odeiam a tradição católica e promovem a dissolução do catolicismo em tudo o que é erro moderno. Todavia, graças a Deus, já vemos luz no horizonte com o ministério de padres como Paulo Ricardo, Leonardo Wagner, Renato Leite e os padres do IBP. A verdadeira Igreja Católica está ressurgindo e trazendo de volta a esperança de viver e de perseverar. A Igreja de Santo Antonio, São Domingos de Gusmão, São Paulo da Cruz e São Padre Pio – todos muitíssimo comunicativos – está ressurgindo em meio aos escombros do mundo moderno. A geração dos falsos humildes e “patropis” da TL está acabando; a dos emocionados e protestantizados faz barulho e junta gente, mas carece de raízes fortes. Nossa Senhora está levantando uma geração de penitentes e místicos ligados à tradição católica que é impressionante – gente da cepa de Santo Antonio. Deus é muito bom!