Eleita após uma campanha de 16 dias, Stephane Rossi (PL) é a vereadora mais jovem do legislativo osasquense. Filha da saudosa vereadora Ana Paula Rossi (1969 – 2024), Stephane assumiu a vaga no lugar de sua mãe, que faleceu em outubro, em decorrência de um câncer tipo linfoma não Hodgkin.
Stephane, que foi eleita segunda secretária da mesa diretora da Câmara, pretende dar continuidade aos projetos desenvolvidos por sua mãe. “Destaco o combate ao crime de pedofilia, o combate ao racismo, a proteção das mulheres e das crianças, em especial as que são vítimas de violência e vou lutar para melhorar a qualidade da educação”, destaca.
Além disso, Stephane pretende realizar um trabalho para ser uma influência positiva para os jovens. “Quero que os jovens façam parte das discussões de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas da nossa cidade”, completou.
Nesta semana, a vereadora Stephane Rossi esteve na redação do Jornal Correio Paulista para uma entrevista exclusiva sobre suas expectativas e projetos. Confira!
O que a motivou a se candidatar a vereadora?
Eu sempre acompanhei a minha mãe, Ana Paula Rossi, em seus compromissos políticos, desde criança. Sempre manifestei para a minha família o desejo de seguir a carreira da minha mãe e eles sempre diziam que tudo aconteceria no tempo de Deus. Nós só não imaginávamos que seria de uma forma tão inesperada. Eu esperava que isso fosse acontecer mais para frente, mas depois que minha mãe faleceu, senti no coração que não podia deixar o legado de conquistas dela se perder. Minha candidatura teve como princípio dar continuidade ao legado da minha mãe e honrarei o nome dela com meu mandato.
Quais são suas principais propostas para o mandato?
Quero continuar todos os projetos desenvolvidos pela minha mãe e são muitas bandeiras. Destaco o combate ao crime de pedofilia, o combate ao racismo, a proteção das mulherers e das crianças, em especial as que são vítimas de violência e vou lutar para melhorar a qualidade da educação. Também quero ser uma influência positiva para que os jovens façam parte das discussões de políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas da nossa cidade e defender as causas de pessoas com deficiência, trazendo assim, não só as bandeiras da minha mãe, mas também as minhas.
Como pretende representar os interesses dos eleitores?
Meu gabinete está sempre de portas abertas para todos. Quero estar perto das pessoas, acompanhar os problemas do dia a dia da população e ser uma ferramenta de transformação na vida das pessoas, me colocando sempre no lugar do próximo. A minha mãe sempre dizia que a política é a chance que Deus nos dá para fazer a diferença na vida das pessoas e quero trabalhar muito por Osasco.
Quais são suas expectativas?
Há pouco mais de três meses eu não imaginava que minha vida mudaria tanto. Perder minha mãe foi a pior coisa que aconteceu na minha vida… e logo em seguida, disputar as eleições, pela primeira vez, sendo eleita com mais de cinco mil votos, foi uma experiência única. Estar com as pessoas e receber tanto carinho, foi transformador. Eu senti ainda mais forte a responsabilidade de trabalhar muito para melhorar a vida das pessoas, fazer de Osasco uma cidade melhor para todos. Voltando um pouco mais no tempo, quando criança eu fui deixada em um abrigo de Osasco sem expectativa de futuro. Agora, 20 anos depois, tomei posse como vereadora da mesma cidade onde fui abandonada. Todas as crianças merecem um lar, uma família que as receba com carinho… quero que a minha história inspire a nossa sociedade, nossas crianças, jovens e até mesmo adultos. Quando uma porta se fecha, Deus abre uma janela que pode mudar a nossa vida.
Como você se preparou para essa grande responsabilidade?
Como eu disse, desde criança acompanho minha mãe e também tenho meu avô, Francisco Rossi, como uma referência. Acredito que aprendi muito com a minha mãe, principalmente sobre caráter e respeito com o próximo. Também tenho estado muito com o meu avô, que é uma das principais lideranças políticas, não só de Osasco, mas de todo o Brasil. Sempre que ele me acompanha nas agendas é emocionante ver o carinho e o respeito que as pessoas têm por ele. As pessoas são gratas por todas as coisas que ele fez, em especial, como prefeito – Francisco Rossi foi prefeito em dois mandatos: 1973 – 1977 e 1989 – 1993 -. Além disso, tenho estudado muito, fiz alguns cursos e tenho lido bastante sobre o poder legislativo, tanto no nível municipal, quanto no estadual e no federal. É incrível o poder que está nas mãos dos vereadores e como podemos transformar a vida das pessoas por meio de políticas públicas assertivas e pensadas com responsabilidade.
Como pretende envolver a comunidade em suas decisões?
Desde o dia 7 de outubro tenho cumprido uma agenda de compromissos que envolvem visitas a entidades, conversas com lideranças de bairro e também tenho andado pela cidade para conversar com as pessoas. Quero estar junto das pessoas e quero que elas também estejam ao meu lado nessa grande missão. Além disso, as portas do meu gabinete estão sempre abertas para quem quiser conversar comigo, quero que as pessoas mudem a visão do vereador, inacessível, quero deixar claro para as pessoas que estou completamente envolvida com as mudanças positivas da nossa cidade, sempre defendendo o povo.