Uma cartomante me disse uma vez que eu engravidaria de uma menina, que inclusive estaria próximo. Realmente, em alguns meses eu descobri que estava grávida. Mas então, nasceu um menino.
Outra vez, um cartomante me disse que em breve eu viveria um grande amor, e ele vinha de outra cidade, a passeio. Mas então, de tanto prestar atenção em turistas, sequer vivi um grande amor, nem mesmo um nativo, pois estavam fora do radar de característica da previsão.
A questão não é invalidar crenças ou difamar os cartomantes. E sim validar nossa própria intuição e percepção. Mostrar o quanto acreditamos em coisas e pessoas sem tanto embasamento ou garantias, e pouco fazemos por nós mesmos, nossa intuição, determinação e sonhos.
O que queremos da vida, afinal?
Já sabemos que tudo demanda tempo e calma. Acabamos focando e desejando sempre o acerto. Nos preocupamos somente com o “onde quero chegar”, se para tal, precisamos viver a caminhada…
É durante o caminho que aprenderemos grandes lições que farão valer o objetivo.
Sua meta é ter uma família linda, com um grande amor? Prove amores… Relações curtas ou longas, não é o tempo que vai determinar qual o certo. O grande é definido pela intensidade e intuição, nada além disso. É a incerteza certa de sentir que é A PESSOA.
Sua meta é ter uma ilustre carreira? Prove cargos, tenha negócios, experimente funções. Ser versátil vai trazer experiências e “know how” para quando chegar “lá”. E quer mais chance de sucesso, quando você sabe como cada parte do trajeto acrescenta na sua conquista?
Sua meta é ser uma pessoa fascinante? Se permita errar. Não gaste tempo pensando e criando métodos que te façam acertar. Errar traz ensinamentos tão grande quanto acertar. Acertar não é ruim, só não é tão bom, já que erros exige jogo de cintura e superação. Persistência, determinação, coragem e resistência são características de pessoas bem-sucedidas.
O que falta para cada um, é confiar em si mesmo, assim como os outros nos projetam. Falta colocar fé em si mesmo. Traçar o objetivo, confiar e viver seu caminho até a linha de chegada. Há uma grande diferença em “viver com uma meta” e “viver para a meta”. A meta está sempre no futuro, na esperança do amanhã, a ser conquistada. A vida está no presente. A meta só deixa de ser o futuro quando ela é conhecida como conquista, pois ela foi conquistada, exatamente assim, fato, presente.
Se divirta ao trilhar a jornada, faça acontecer: vivendo… Senão, qual a graça de apenas ter vencido a meta?