2019 será um ano histórico para Osasco, diz Rogério Lins

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O prefeito de Osasco disse que após pegar uma cidade com várias dívidas e problemas, conseguiu equacionar alguns problemas neste ano. Rogério Lins está confiante para 2019 nas áreas da educação, segurança e saúde. Hospital infantil e veterinário devem sair do papel nos próximos meses


 

De acordo com Lins, ele já atingiu a meta estipulada pelo seu Plano de Governo com relação a segurança

O prefeito de Osasco Rogério Lins está muito feliz com o ano de 2018 e diz que 2019 vai entrar para a história da cidade de Osasco. “Nós vamos avançar muito. ”

Prefeito, como está a vida financeira da cidade?
Depois de muitos anos, nós vamos terminar 2018 sem restos a pagar. Isso é histórico na cidade de Osasco. Nós estamos pagando, vale, salário e décimo terceiro, antecipadamente. Isso me deixa bastante feliz. Pegamos a cidade bastante endividada.

A segurança da cidade é sempre motivo de várias reclamações, o que o senhor fez neste último ano e o que esperar dos próximos meses?
Nós fomos a cidade que mais aumentou percentualmente o investimento em segurança pública na região. Nós saímos de pouco mais de R$ 40 milhões para quase R$ 80 milhões, isso permitiu que nós dobrássemos o efetivo da Guarda Municipal. Estamos com novas viaturas, câmeras de monitoramento, temos um convênio com o governo do Estado no programa Detecta. Vamos derrubar os números de criminalidade no nosso município.

E na Educação?
A nota do Ideb foi sensacional. Tivemos a melhor avaliação da nossa história. Estamos muito próximos de Barueri, a nota deles é 6,5, a nossa é 6,1. Ficamos muito contentes.

E a Economia?
É o sexto mês consecutivo que as empresas da cidade mais empregam, do que demitem. Isso traz diferença para a vida das pessoas, mostra também que o nosso comércio está reagindo. Nós tivemos o PromoOsasco que foi sucesso. Não é à toa que ficamos na sexta posição como Economia no país.

Essa melhora se deve também à alguns ajustes feitos pelo senhor?
Eu peguei o governo com os dois portais do trabalhador fechados. Como pode a nossa cidade com 700 mil habitantes com esses equipamentos fechados? Nós reabrimos o do Centro, o da Zona Sul e estamos com um na Zona Norte, além disso, estamos intensificando parcerias com a iniciativa privada, com feirões de empregos, toda empresa que se instala na cidade, nós conversamos para fazer captação prioritária para pessoas de Osasco. Fizemos isso com o Ifood, o Atacadão e a Petz.

O número de equipes de zeladoria deve aumentar em 2019. Serão 16 equipes em vários pontos

E na área do Meio Ambiente, o que a administração Rogério Lins fez?
O que vem sendo um sucesso são os Ecopontos, são equipamentos públicos para descarte de lixo. São três atualmente, mas vamos chegar a 10. Em um mês, os três tiraram das ruas 476 toneladas de lixo como material para construção, móveis velhos, entre outros. Eu assinei o chamamento público para a instalação de dois hospitais veterinários na cidade. No primeiro semestre de 2019, nós vamos ter esses dois equipamentos, eles vão atender até 150 animais por dia. Isso vai de consulta até média e alta complexidade.

O verão está chegando e com ele as fortes chuvas que afetam bastante a cidade de Osasco, principalmente, bairros como o Rochdale. Como vocês estão cuidando deste problema?
O melhor trabalho contra a enchente é a prevenção, o tempo todo. Há muito tempo, nós ligamos a televisão e não vemos mais Osasco como destaque negativo das enchentes. Estamos no segundo ano de governo, e estamos sem grandes problemas. Antes garoava na cidade, você podia ligar a televisão, você via o Rochdale embaixo d’agua. O que nós avançamos na canalização do Braço Morto do Tietê em dois meses foi superior do que os últimos 10 anos. Quando você investe, dá retorno. Nós tiramos mais de 200 famílias que moravam na beira do córrego.

Lins diz que a limpeza do Braço Morto foi recorde nos últimos meses

O senhor não é um prefeito de obras “monumentais”, como pontes, viadutos e hospitais. Geralmente, os prefeitos gostam de deixar uma grande obra. O senhor vai na contramão disso, porquê?
A grande obra é você fazer a cidade funcionar bem. Se você perguntar para as pessoas se elas preferem que construa novos hospitais ou os hospitais que já existem, funcionem bem. Elas optarão pela segunda opção. É bobeira você construir mais dez hospitais e não ter qualidade no atendimento. Quando nós apresentamos o plano de governo, eu fiz uma plenária em cada região da cidade, eu absorvi a expectativa de cada morador. Eu dividi o orçamento da cidade de acordo com a expectativa de cada bairro. Um exemplo, não adianta você construir uma creche no Jardim Adalgisa, sendo que a expectativa do local é por mais segurança pública. No Santa Maria, que é um bairro muito populoso, não tinha nenhuma creche. Nós vamos entregar uma. Em Presidente Altino, queriam um posto de saúde, pois o posto de lá funciona dentro de uma igreja católica. A nossa administração está construindo um PS lá. No bairro do Bela Vista tem a Praça 8 de maio, ela estava tão deteriorada que a família deixou de frequentar e abriu espaço para pessoas mal intencionadas entrar. Nós fomos lá e reformamos.

Mas a reforma de uma praça é prioridade?
É prioridade sim, você traz a família de volta para um equipamento público. Você faz as pessoas se exercitarem mais e ficarem menos doentes. A criança tem um espaço de lazer. Você muda a realidade do bairro. Aquilo talvez é a coisa mais importante para a realidade daquele bairro.

Há o que se comemorar na Saúde?
Nós aumentamos de 15 mil atendimentos diários para mais de 25 mil estamos quase dobrando o número de pessoas que passam pelo nosso sistema diariamente. Isso é um indicador que as pessoas voltaram a confiar no sistema de saúde da nossa cidade. Muito do que nós conseguimos melhorar foi por causa da terceirização. Isso permitiu contratar mais médicos, os terceirizados se não cumprem suas obrigações, nós substituímos imediatamente o profissional. Na Upa do Conceição e no da Vila Menk, levamos uma série de serviços que não existiam. Como por exemplo: Não tinha pediatra nas duas Upas, ortopedistas, dentistas, temos tudo agora. O nosso próximo passo é depois de reformar o pronto socorro do Santo Antônio e o do Helena Maria é também buscar a terceirização para esses locais. Além disso, estamos muito próximos de consolidar o Hospital Infantil em Osasco.

Na Habitação, o senhor foi bastante duro na tratativa com o Exército na região do Conjunto Habitacional Miguel Costa. O que ficou estabelecido?
Para inaugurar só falta a Enel (Eletropaulo) terminar as instalações de cabines de força; Nós resolvemos isso nos próximos dias. Havia um entendimento do Exército que uma rua que passava por dentro da área era de propriedade deles. Toda documentação que nós temos na secretaria de Habitação, mostra que a rua é da Prefeitura. Porisso, nós insistimos na pavimentação, mas com ou sem esse trecho, as pessoas querem mudar para lá, serão 960 famílias, não é por causa de 100 metros de pavimentação que vai diminuir ou denegrir o conjunto habitacional. Serão cinco mil pessoas que vão deixar áreas de risco na cidade e vão ter a sua casa própria. Nós vamos construir uma unidade escolar lá. Será um novo bairro de Osasco.

E a obra do novo Paço Municipal e do Fórum?
A obra do Paço quem administra é a construtora Método Engenharia e está indo muito bem. Nós vamos retomar a obra do Fórum no primeiro semestre de 2019.

O que esperar de João Dória, novo governador do Estado e de Jair Messias Bolsonaro na presidência do País?
Estou muito otimista, tenho falado muito com o João Dória. Ele está convidado para a inauguração do Conjunto Habitacional Miguel Costa e para a entrega do Terminal da Vila Yara. Ele tem compromissos com a cidade. Ele gosta de Osasco e fará um excelente governo. Nós vamos trabalhar em conjunto. Ele é um gestor que pensa nas pessoas acima das siglas partidárias. Com o Bolsonaro, a mesma coisa, existe uma expectativa muito grande para melhorar a segurança no Brasil, temos que torcer e orar. E temos que fazer esforços nos municípios para que as coisas do governo federal dêem certo.

Ao entrevistar o senhor, no final do ano passado, o senhor disse: “2017 foi um ano muito difícil e pesado”, e hoje qual o balanço o senhor faz de 2018?
Esse foi um ano maravilhoso para nós. Eu lembro como eu acabei o ano de 2017, acabei moído, cansado e preocupado. Nós pegamos a cidade com muitas dívidas, muitas coisas sem licitação. Muitos problemas estruturais que não poderiam ser resolvidos em curto espaço de tempo. Eu acabo 2018 aliviado com a sensação que foi um ano bom. Nós alcançamos bom resultados.

Das propostas do plano de governo do senhor, qual é o percentual de metas que serão atingidas?
Nós vamos chegar perto dos 100%. Nós não prometemos coisas absurdas, estudamos o orçamento para saber o que era possível. Um exemplo: Na segurança pública, o que cabe ao governo municipal, nós já atingimos 100% em apenas dois anos de governo.

E 2019, o que o morador de Osasco pode esperar?
Vai ser um ano diferente para a cidade de Osasco. Nós vamos avançar muito em setores estratégicos e prioritários. Nós vamos ter excelentes resultados na segurança, vamos dobrar o número de equipes de zeladoria nas ruas, serão 16, é um formato parecido com as antigas regionais. 2019 vai ser um ano que vai marcar a história da cidade.

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