Quero começar esse texto de hoje do Freud, pai da psicanalise.
“Qual a sua responsabilidade na desordem pela qual você se queixa?”.
De forma geral as pessoas tem por hábito culpar tudo e todos por aquilo que dá errado em sua vida – é fulano que é grosso, o chefe que é mal educado, a motorista que é imprudente, e assim por diante.
Mas já parou para pensar se é sempre assim mesmo? Será que o fulano não foi grosso, porque você deu uma resposta agressiva para ele? Será que seu chefe não foi mal educado, porque você cometeu um erro e como ele está chamando sua atenção você está considerando isso uma falta de educação? Será que a motorista não foi imprudente, porque na verdade ela estava tentando desviar de algo que você estava prestes a cometer no trânsito?
Claro, que nem sempre você será culpado(a), mas antes de refletir, geralmente as pessoas já saem terceirizando responsabilidades.
Sabe porquê?
Porque isso alivia a ansiedade, minimiza a sensação de culpa e imprudência, mas entenda, essa sensação irá durar 5 minutos e sua vida provavelmente continuará o caos que você tanto reclama, por que existe uma parcela que é sua responsabilidade.
Assumir seus aspectos negativos e tentar modificar é o ápice da maturidade emocional, isso não é demérito, não é parecer fraco(a), pelo contrário, é honroso e você irá perceber melhoras reais a partir do momento que assume suas responsabilidades.
Quando você estiver diante de um conflito, você sempre terá 2 opções:
- Sentar no sofá, culpar o mundo, continuar reclamando e nada na sua vida irá mudar;
- Adotar uma postura madura e de solucionador(a) de problemas.
Sem sombra de dúvidas a segunda opção é a melhor, você irá perceber que os problemas ao seu redor começarão ser resolvidos, sua vida irá começar a prosperar, você diminuirá as emoções negativas que podem te levar para um quadro depressivo, você será protagonista da sua própria vida.
E quando o outro realmente for o culpado, você para e pensa:
“Com base no erro que fulano cometeu, o que eu posso fazer para tentar resolver?”.
Assuma responsabilidades, não seja um(a) coadjuvante da sua própria existência.