Bradesco Osasco estreia na Superliga B e como sempre: nada de acesso

Esportes Márcio Silvio

A divisão de acesso do vôlei feminino brasileiro começa nesta sextona com três jogos. É a Superliga B que promove os dois finalistas à elite nacional. Uma das camisas mais tradicionais da competição, o Bradesco Osasco está nessa campanha mas até certo ponto.
O que acontece é que a equipe do Jardim Cipava tem um teto competitivo no vôlei profissional em razão da cidade ser histórica com o Osasco do técnico Luizomar Moura. Isso resume a praia limitada do Bradescão na Superliga B.
Sempre uma grande e fortíssima competidora na fase de classificação, a partir daí a equipe segue até a porta de acesso e, como acontece toda temporada, dá um jeito de não avançar.
Fato, qual seria o impacto na cidade se a equipe do Cipava subisse à elite? Primeiro, bateria de frente com o consagrado vôlei do Liberatão de Presidente Altino; segundo, não teria reduto à altura da Superliga – onde o Bradesco mandaria jogos?
Certo, como não há esse planejamento de acesso, então a Superliga B chega sempre como importante vitrine de mercado para as meninas que sonham com um dos grandes da elite.
Mas é fato, o trabalho do Bradesco Osasco segue todo alto nível que a divisão exige. Além dos treinos diários, sábado passado e já no fechamento da pré-temporada, esteve em Taubaté para um amistoso de apenas três sets -Taubaté levou o placar por 2 a 1.
Esta semana foi de últimos ajustes no Jardim Cipava porque agora o jogo é valendo – o Bradesco Osasco estreia nesse sábado .
O campeonato começa com a fase de classificação, depois já parte para semifinal e final. Na primeira fase, turno único e as quatro melhores avançam – o time de Osasco sempre chega nessa praia, nunca avança.
As duas melhores da semifinal vão à disputa do título e, logicamente, festejando acesso à Superliga.

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