Os melhores atletas do Brasil cravam um único objetivo na temporada, os Jogos Olímpicos de Tóquio. Na região há o vôlei feminino que deve levar jogadoras do Osasco Audax; por fim, a própria comissão técnica da seleção é local, do São Paulo Barueri e onde a ponteira Tai Santos é uma grande possibilidade.
Natural de Jandira, ela está se esforçando para voltar à camisa amarela e desfilar na cerimônia de abertura; outra de Barueri e cotada para Tóquio é a oposta Lorenne. E de Osasco, o técnico José Roberto Guimarães tem as já bem consagradas Mara, Roberta, Camila Brait e Bia, além da ponteira Jaqueline que vem se destacando.
Do vôlei para o fisiculturismo, a região tem Jussa de Cotia na rota. Aos 47 anos, o garoto vem medalhando nas principais competições internacionais e fechou 2019 entre os melhores do ano e recebeu prêmio por isso, festa de gala do Comitê Olímpico do Brasil na Cidade das Artes, Rio de Janeiro. Sim, Jussa está mesmo muito próximo de comemorar convocação para a delegação olímpica rumo a Tóquio.
Se ele é dos músculos, a região tem outros dois atletas que precisam de muita secura para chegarem lá. São fundistas e, por isso mesmo, a musculatura deles vai na proporção inversa da do fisiculturismo. Os dois maratonistas da região formam o top 10 da Confederação Brasileira de Atletismo cujo líder e já com índice olímpico é Daniel Chaves, décimo quinto lugar na Maratona de Londres disputada em abril.
O índice para Tóquio crava 2h11min30s e o brasileiro cruzou com 2h11min20s. Agora, dois minutos atrás do líder aparece Wellington Bezerra, o Cipó. No mês de abril da Maratona de Londes, ele estava na Alemanha para a Maratona de Hamburgo e cruzou com 2h13min34s, resultado que lhe garante o segundo lugar no ranking nacional.
Cipó é de Santana de Parnaíba e inicia o ano treinando forte para baixar o cronômetro e entrar no quadro olímpico – e precisa de pouco para chegar lá. O outro da região e também sonhando com Tóquio é Wagner Noronha. Mas a situação do maratonista de Osasco é mais desafiadora. Apesar da boa colocação no ranking como sétimo colocado, tem muito tráfego pela frente até a marca olímpica. Noronha correu ao lado de Cipó em Hamburgo e fez 2h19min092. Agora, tem até maio para aumentar as passadas em provas eliminatórias, superar os adversários que estão acima no ranking e bater o índice olímpico.
