Polícia Civil investiga o caso como homicídio; corpo foi achado dentro de buraco no autódromo
O empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, que tinha uma rede de óticas em Osasco e Barueri, encontrado morto no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi vítima de asfixia mecânica, conforme revelou o laudo do Instituto Médico Legal (IML). O corpo foi localizado em um buraco nas dependências do autódromo, quatro dias após o desaparecimento.
Morte por asfixia e nova linha de investigação
Segundo o documento obtido pela TV Globo, a morte ocorreu entre 24 e 48 horas antes da localização do corpo. O empresário havia sido visto pela última vez ao sair de um evento no local.
Diante das evidências do laudo necroscópico, a Polícia Civil de São Paulo alterou a linha de investigação: o caso agora é tratado como homicídio.
Exame toxicológico não detectou drogas ou álcool
Ainda de acordo com o IML, o exame toxicológico realizado no corpo de Adalberto não identificou traços de álcool ou drogas ilícitas. Esse resultado contrasta com o depoimento de um amigo da vítima, que alegou que ele teria feito uso de entorpecentes na noite do desaparecimento.
Contudo, peritos informaram à reportagem que a ausência de substâncias pode ser explicada pelo processo de metabolização anterior à morte, o que dificultaria a detecção laboratorial.
Caso segue sob sigilo
Até o momento, ninguém foi preso. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou, em nota ao portal UOL, que detalhes adicionais estão sendo mantidos sob sigilo para preservar o andamento das investigações.