Governo do Estado confirma mais uma morte por Sarampo em Osasco

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Fonte: Rede Globo e Governo do Estado

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta quarta-feira (2) mais quatro mortes por sarampo no estado de São Paulo. No total, nove pessoas já morreram no estado por complicações da doença em 2019. Não se morria de sarampo em São Paulo desde 1997.

Em Osasco,  um homem de 25 anos morreu, ele estava sem registro de vacinação, essa é a segunda vítima da doença na cidade, em agosto, um bebê de quatro meses havia morrido em um hospital de Osasco, vítima da doença

Para aumentar a imunização, uma nova campanha de vacinação será lançada nesta segunda-feira (7). A meta é alcançar crianças de 6 meses a 5 anos que ainda não foram imunizadas. as doses estarão disponíveis nos postos para este público até o dia 25 de outubro.

As quatro novas vítimas são, segundo a Secretaria:

  • São Paulo: Um bebê do sexo feminino, com 11 meses e não vacinada
  • Itanhaém: Uma mulher de 46 anos, com condições de risco
  • Francisco Morato: Uma mulher de 59 anos, sem histórico vacinal
  • Osasco: Um homem de 25 anos, sem registro de vacinação

A secretaria também divulgou nesta quarta-feira o novo balanço de casos da doença no estado. O número total de confirmações subiu para 5.411 em 2019. O valor representa crescimento de 5,3% em relação ao registro de 5.139 casos da semana anterior.

Em agosto, um bebê den quatro meses havia morrido em um hospital de Osasco vitima de Sarampo.

Após as primeiras três mortes confirmadas em agosto, a Secretaria Municipal da Saúde anunciou a intensificação das ações de vacinação para bebês de seis meses até dois anos de idade, com presença nas creches e busca ativa nas casas de pais que estão com as vacinas das crianças atrasadas.

No estado, continua a campanha de vacinação de dose extra para bebês de seis meses a um ano, seguindo orientação nacional do Ministério da Saúde. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e mortes, e representa cerca de 13% do total de casos registrados em São Paulo.

A aplicação da chamada “dose zero” não é contabilizada no calendário de vacinação das crianças nessa faixa etária. Ou seja, os pais ou responsáveis também deverão levá-las aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral.

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