Judiciário em Greve: Servidores de Osasco e Região Mantêm Paralisação Após Ato em São Paulo

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Servidores do TJ-SP protestam por reposição salarial e mantêm greve iniciada em 14 de maio

Centenas de servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), lotados nas comarcas de Osasco, Barueri, Cotia e Taboão da Serra, participaram de um grande ato grevista nesta quarta-feira, 21 de maio, na Praça João Mendes, região central de São Paulo.

O movimento contou com a presença de trabalhadores de mais de 50 comarcas e cerca de 20 fóruns da Capital, todos unificados na luta pela reposição de perdas salariais que, segundo a categoria, ultrapassam 25% desde 2012.

“A principal reivindicação é a recomposição integral das perdas acumuladas”, afirma Ednaldo Batista, presidente da Apatej (Associação Paulista dos Técnicos Judiciários).

Reivindicações dos Servidores do TJ-SP

Segundo Batista, a defasagem salarial dos servidores do Judiciário paulista chegou a 30,24% no início de 2024. Porém, o Tribunal concedeu apenas 5% de reajuste, sem avançar nas negociações com a categoria.

“O TJ-SP até dialoga com os servidores, mas não há uma negociação concreta. Por isso, a assembleia votou pela manutenção da greve, iniciada em 14 de maio”, completou.

Impacto da Greve e Próximos Passos

A paralisação impacta o funcionamento de fóruns e unidades judiciárias em todo o estado, afetando os serviços prestados à população.

Uma comissão foi recebida pela presidência do TJ-SP para solicitar a antecipação da Mesa de Negociação, marcada inicialmente para o dia 28 de maio, de forma virtual. Os grevistas pedem que o encontro ocorra presencialmente, com apresentação de propostas claras.

“A dívida é superior a 25%. O Tribunal precisa justificar a impossibilidade de pagamento e apresentar uma contraproposta real”, reforça Ednaldo.

Nova Assembleia na Praça João Mendes

A próxima assembleia geral dos servidores do TJ-SP está marcada para o dia 28 de maio, às 13h, novamente na Praça João Mendes, com objetivo de definir os rumos da mobilização.

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