Com incentivo tributário municipal, Osasco se afirma, ao longo dos últimos anos, como o Vale do Silício brasileiro, em alusão ao polo tecnológico da Califórnia, nos Estados Unidos. O fato deve-se à presença de empresas gigantes do setor na cidade. Desde 2003, Osasco ocupa o segundo lugar na lista de municípios que mais geram riqueza no estado de São Paulo, com 3,5% de participação, segundo a Fundação Seade e o IBGE. Em relação a geração de empregos, em março deste ano, a cidade retomou o saldo positivo de abertura de vagas, com 2.174 postos criados após um período de baixas em decorrência da crise causada pela pandemia. O otimismo no setor tecnológico abre caminhos para iniciativas como a Academia Tech, da Faculdade Anhanguera, desenvolvida a partir de estudos com grandes empresas do ramo. A iniciativa oferece 12 cursos em áreas com alta demanda de mão de obra qualificada para os próximos anos, segundo rankings e pesquisas de instituições reconhecidas, como LinkedIn, Google e Robert Half Technology.
A iniciativa conta com cursos livres, preparatórios e complementares com certificação realizados em parceria com empresas de TI, como AWS Academy, AWS Educate, Cisco Academy e Huawei Academy. No portfólio encontram-se os cursos de CST em Redes de Computadores, Computação em Nuvem, Cibersegurança, Inteligência de Mercado e Análise de Dados, Ciência de Dados, Arquitetura de Dados, DevOps, Dev Back End, Dev Mobile, Dev Web, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Marketing Digital.
“Com o desenvolvimento osasquense no setor tecnológico, entendemos nosso papel de promotores da educação e de formação pessoal competente para exercer as mais variadas funções necessárias para as empresas que se encontram na cidade em busca de profissionais qualificados”, diz Alexey Carvalho, diretor da Faculdade Anhanguera e doutor em educação.
Mercado de tecnologia
Pesquisa do Banco Nacional de Empregos revelou que, durante a pandemia, houve crescimento de 63% em vagas para o setor de tecnologia da informação. Dependendo da colocação conquistada, o salário pode variar de R$ 2.000 a R$ 7.000, mas para quem está há mais tempo na área e ocupa cargos de chefia, a remuneração pode ultrapassar os R$ 15.000.
“Um dado que também é relevante sobre o setor é de que empresas no estado de São Paulo concentram pelo menos 43% das vagas na área”, finaliza Carvalho.
Para saber mais sobre a iniciativa, acesse: https://academia-tech.anhanguera.com/.