Hoje inicio a minha coluna comentando a saída de Ricardo Barros da Superintendência Artística da Rede TV. Nesta semana ele se reuniu com os sócios Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho para comunicar sua decisão.
Responsável pelo sucesso do programa “Encrenca” na emissora o profissional já soma 17 anos de história na Rede TV. Porém em comunicado a emissora informa que Ricardo Barros deixará a Superintendência Artística em janeiro de 2020.
Em comum acordo com o canal o executivo deixará o cargo após quase dois anos de uma trajetória de sucesso,respeito e parceria reafirmou a emissora em nota. A coluna entende que a capacidade de Ricardo Barros foi provada.
Mas ele,não conseguiu subir a audiência da emissora que não passa da média de 0,96 na pontuação do IBOPE por várias razões já publicadas pela coluna anteriormente quando se avaliou a grade de programação da emissora.
Outro detalhe que chama a atenção na Rede TV é o seu Departamento Comercial vende horários para programas independentes cobrando preços exorbitantes que não pactuam com tempo de duração dos referidos programas.
Para se ter uma ideia,uma produção independente de 30 minutos para ser exibida a 1h30 da madrugada,eles cobram quase 100 mil reais por mês sem nenhuma visão comercial até porque o programa tem que vir produzido e editado.
Com isso todas as produções independentes que vem sendo colocadas no ar não dura mais que três meses até porque não há retorno aos patrocinadores que acabam desistindo de apoiar o referido programa.
Recentemente o programa terceirizado “Festa Popular” apresentado por Nerivan Silva não chegou a dois meses no ar em decorrência do preço cobrado sem contar a falta de qualidade de algumas produções.
Isso evidência que pagou está no ar,fato que abre espaços para igrejas ficarem de três a quatro horas no ar prejudicando a grade de programação. Não existe uma parceria comercial onde essas produções independentes podiam ter a sustentabilidade publicitária das grandes Agências de São Paulo.
