Solteira sim, Sozinha também!

Colunistas Talita Andrade

Uma aquariana falando de amor, é para valorizar viu? Eu que lute depois desse texto!

Eu tiro muito sarro sobre relacionamentos, faço piadas e dispenso amores. Quem nunca cantou o grito de guerra: “Sou praieiro, sou guerreiro, tô solteiro, quero mais o quê?”. Isso é um clássico para o ano inteiro!
Mas de onde vem esse orgulho que nós solteiros exibimos?
Porque temos tanta resistência a relacionamentos, a ponto de estarmos confortáveis com a solidão, carência e passar frio no inverno?


Pois é, meu povo. Trago sinceridades, nuas e cruas.

A verdade é que estar solteiro, na maioria das vezes, é uma decisão. É opcional!
E isso acontece porque quem já passou por um relacionamento (em específico os longos) sabe como a rotina, a falta de reciprocidade e a deslealdade são um fardo pesado.

As pessoas estão dispostas a satisfação momentânea e futilidade. Conteúdo se tornou uma qualidade rara no meio da paquera. É sempre mais do mesmo: pessoas rasas querendo nadar em poças, graduação em mentira e gente mal resolvida.

Que preguiça tentar conversar com alguém novo, para com muito custo conseguir trocar meia dúzia de palavras.
Chegamos numa fase que a exploração do território dos aplicativos de relacionamento está melhor do que trombar alguém na balada.

Tinder é meu novo Linkedin favorito!
“Entro, analiso as qualificações, dou like, deu match. Bingo!”
Os primeiros 10 minutos da conversa é uma triagem do que podemos esperar daquele contato. A conversa pode parar no décimo primeiro minuto, ou rolar pelas próximas 4 horas.
E pasmem, são as melhores conversas da história da paquera.

O que vai acontecer dali em diante é uma infinidade de situações. As mais comuns:

  • Você fazer um amigo.
  • Descobrir que cada um tem sua própria régua de altura (essa é bem recorrente!).
  • Rolar uma química presencial (evite expectativas!)
  • Aceitar apenas a química intelectual (nesse caso, o jeito é explorar as funções virtuais (não torçam o nariz, alguns resultados são surpreendentes)).

Mas para ser sincera, o amor que eu quero ainda não foi inventado. Talvez ele esteja no aplicativo, esperando para nascer.

Ele não se limita ao vermelho do amor velho, pois tem uma paleta inteira de cores, que o define com uma diversidade de sentimentos e emoções.

Ele pode ser o sentimento leve, a risada inesperada, a troca sincera de energia gostosa. Deve ser intenso e corajoso, determinado e verdadeiro. O que não prende, porque sabe a importância de voar.
Quando esse amor chegar, a decisão de ser solteira ficará no passado.

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