Vivi Oda, do berçário da ginástica rítmica ao ciclo olímpico da Seleção Brasileira Adulta

Capa Esportes Márcio Silvio

A ginástica rítmica é projeto que vem desde 2014 em Osasco. Por ser modalidade de precisão e alto grau de dificuldade, oito temporadas são prazo relativamente curto desde o berçário de formação até o nível competitivo que a escola osasquense ostenta – entre as melhores do País. Sim, verdadeiro ABC esportivo em modo intensivo.
Quando a GR foi lançada cerca de oito anos atrás, tinha apenas uma menininha como aposta cega – natural de Guaratinguetá, Vivi Oda iniciara na modalidade aos três aninhos na academia da professora Carol Nogueira. Hoje aos 17, ela sorri dizendo que naquela época tudo era brincadeira mesmo e diversão, mas que logo a ginástica rítmica seria puro coração.
Em Guará, a professora Carol iniciou com trabalhos lúdicos – nada demais para ela, já muito acostumada nessa rotina de partir da categoria fraldinha à profissional. No entanto, logo a técnica notaria que aquela menininha tinha um diferencial; mais um pouco e nenhuma dúvida, Carol Nogueira tinha diante de si um diamante bruto.
Vivi foi deixando as brincadeiras de lado e quando passou a treinar valendo, rapidinho passou a brilhar nos pódios. A professora Carol foi lapidando essa pedrinha preciosa e não demoraria para surgir o primeiro desafio na carreira – como atleta competitiva.
Osasco estava rascunhando a modalidade e a técnica e árbitra internacional Maria da Conceição cuidava desse sonho. Amiga de Carol Nogueira, também acompanhava a menina Vivi e, então, nós atados.
Dito e feito, as duas somaram forças e ladearam a atleta rumo a Secretaria de Esportes para o desafio de lançar a GR municipal – estamos em 2014, Vivi olha e escuta os adultos animados mas absolutamente sem saber o que fazer.
Conheceu o secretário de Esporte Tinha di Ferreira, depois o prefeito Jorge Lapas – não é preciso dizer, tudo isso muito impactante para a garotinha tímida. Daquelas brincadeiras dos 3 aninhos até ser apresentada no Liberatão de Presidente Altino, Vivi já havia crescido barbaridade enquanto competidora.
Após fechar para defender a novata escola de Osasco como atleta municipal, varreria títulos sobre títulos na categoria infantil, depois na juvenil. E hoje?
Vivi é muito novinha, ainda que já formando na categoria adulta. Sim, na ginástica rítmica os 17 anos têm esse peso e a supercampeã agora está na vitrine feroz da modalidade. Por fim, contando desde os primeiros pulinhos divertidos em Guaratinguetá, trabalho árduo ano a ano e que chega agora ao objetivo sonhado há muito: convocação para a seleção principal do Brasil.
Se Guará aplaude a filha da terra, Osasco celebra a atleta que é a maior colecionadora de títulos pela cidade. Certo, Vivi faz história assinando convocação à Seleção Brasileira Adulta que tem estreia agendada para o Sul-americano da Colômbia, de 28 de novembro a 5 de dezembro.
Para matar a pau, é ciclo olímpico e a convocação de Vivi Oda confirma a menina na rota de Paris 24. Lembrando, ela tem apenas 17 anos, é a caçula da seleção que tem Bárbara Domingos, Geovanna Silva e Andressa Jardim. Antes do Sula, Vivi do Brasil tem campeonato individual na Europa – início de novembro em Portugal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *